Durante discurso na tribuna da Câmara nesta quarta-feira (18) para homenagear o Dia Internacional da Vishyvanka – tradicional veste ucraniana – o deputado bolsonarista Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), exaltou seu avô, o ucraniano Bohdan Bilynskyj, por ter participado da Segunda Guerra Mundial. Bohdan era combatente da Waffen-SS, guarda pessoal de Adolf Hitler que tinha como objetivo proteger ele e outros membros do partido nazista.
Logo no início da fala, Paulo, orgulhoso, contou que o avô chegou ao Brasil em 1948 – três anos após o fim da guerra.
“É uma grande honra estar aqui hoje com as vestes dos meus antepassados. Estas vestes são uma homenagem às minhas origens, ao meu avô Bohdan Bilynskyj, que chegou no Brasil em 30 de setembro de 1948, após lutar bravamente pela liberdade de seus país invadido por russos comunistas. É na Ucrânia dos anos 30 que começa a luta da minha família contra o comunismo”, disse o parlamentar, orgulhoso do histórico familiar.
Na sequência, o parlamentar seguiu exaltando o histórico de sua família e disse que como deputado, luta contra a instalação do comunismo no país.
“Meu bisavô foi preso e condenado à morte pelo regime comunista. Seu crime? Ser um opositor da ditadura e lutar pela liberdade. Meu avô, Bohdan, aos 20 anos de idade, lutou em uma guerra mundial para libertar a Ucrânia das garras do comunismo. E hoje, como deputado federal, ao lado de meus irmãos, luto contra a instalação de um regime comunista no Brasil. A história, senhoras e senhores, é implacável”, completou Paulo Bilynskyj.
Após as declarações do parlamentar, o assessor acadêmico do Instituto Brasil-Israel (IBI), Michel Gherman, em entrevista ao “Congresso em Foco”, destacou que o deputado colocou o avô do lado que, para Paulo, seria o mais “palatável”.
“Quando você se orgulha do seu avô ter lutado contra invasão russa soviética durante a Segunda Guerra Mundial, você coloca como elemento de contraponto o nazismo. Ou seja: se a ideia é lutar contra a invasão russa, a outra invasão possível é mais palatável”, disse o assessor e historiador.
Não é a primeira vez em que o deputado exalta o passado de sua família. Em dezembro do ano passado, Paulo disse que o bisavô foi morto pela antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) – segundo ele, lutando contra o regime comunista. Nas duas guerras mundiais, os soviéticos estiveram em lados opostos do regime nazista e de simpatizantes.
carlos
19/05/2023 - 09h53
Esse é aquele que matou a noiva e preparou o corpo dela na posição como se fosse que teria atirado nele, depois deu um tiro na mão dele prá demonstra que teria sido vítima isso é uma bizarrice sem tamanhos.