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Washington volta a ameaçar Emirados Árabes por acordo com Rússia e China

Sputnik – O jornal The Wall Street Journal relatou que a cooperação entre a Rússia, China e os Emirados Árabes Unidos segue “tirando o sono” das autoridades americanas, que novamente voltam a pressionar o país. De acordo com o jornal, Washington alertou os EAU para o fato de a parceria com a Rússia e China colocar […]

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REUTERS

Sputnik – O jornal The Wall Street Journal relatou que a cooperação entre a Rússia, China e os Emirados Árabes Unidos segue “tirando o sono” das autoridades americanas, que novamente voltam a pressionar o país.

De acordo com o jornal, Washington alertou os EAU para o fato de a parceria com a Rússia e China colocar em risco as relações com os EUA.

Com esta ameaça, os norte-americanos mostram mais uma vez o quanto são prepotentes e arrogantes, tomando medidas hostis contra aqueles que não seguem a sua doutrina e não se mostram como vassalos.

Anteriormente, a administração Biden já havia convidado líderes árabes a visitarem Washington para discutir o assunto, bem como para firmar um acordo formal de defesa e comércio.

Apesar das relações com Washington, os EAU também têm boas relações com a Rússia e China, dois rivais da administração Biden.

A aproximação é vista como uma “ameaça” à soberania dos EUA no Oriente Médio, visto que os EAU estão assumindo um papel de liderança na região sem a ajuda de seu “grande aliado” americano e se distanciando cada vez mais dos laços com os norte-americanos.

Washington, vendo um de seus aliados se aproximar de seus concorrentes e ainda conquistando a liderança do Oriente Médio sem as “doutrinas americanas”, decidiu mais uma vez usar a “arma da intimidação”, ameaçando que o estreitamento destas relações poderia colocar em xeque as relações com a Casa Branca.

Apesar das inúmeras tentativas de Washington de intimidar os países árabes, os Emirados Árabes, assim como a Arábia Saudita e diversos outros países da região, alertaram que suas decisões serão tomadas de acordo com os seus interesses nacionais, e não dos americanos.

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Comentários

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Nelson

17/05/2023 - 10h21

Este é um procedimento já secular dos governos dos Estados Unidos. Aquele governo ou povo que ousar desviar do roteiro determinado pela plutocracia que realmente manda naquilo que chamam de democracia vai sofrer o inferno na Terra; pressões, ameaças, boicotes, sanções, bloqueios, invasões, golpes de Estado, assassinatos.

Ainda que um certo comentarista apareça, seguidamente por aqui, a tentar ‘tapar o sol com a peneira” e a procurar nos convencer de que os EUA se pautam pela democracia, pela liberdade e o respeito à autodeterminação dos povos e por devotado altruísmo nas relações internacionais.


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