Segundo a Veja, Simone Tebet afirmou que a aprovação do novo conjunto de medidas fiscais nos próximos dias poderá estabelecer as bases para a diminuição da taxa de juros em agosto deste ano. De acordo com a ministra do Planejamento e Orçamento, essa ação proporcionará “segurança jurídica, previsibilidade e estabilidade” tanto ao Banco Central quanto aos investidores e ao setor produtivo.
“Nós temos responsabilidade fiscal e, por isso, temos todas as condições de já no segundo semestre, (…) mais especificamente em agosto, (…) baixar a taxa de juros no Brasil”, disse a ministra em reunião com parlamentares do Nordeste.
A ministra expressou sua admiração pela atuação da Câmara dos Deputados na realização dos ajustes no conteúdo do conjunto de medidas fiscais. Ela está confiante de que a urgência será aprovada na quarta-feira e que a proposta poderá ser votada na semana seguinte.
“Temos que reconhecer que o arcabouço foi aperfeiçoado pela Câmara dos Deputados, o que demonstra numa democracia o quão importante é essa correlação e harmonia entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo”, afirmou a ministra.
EdsonLuíz.
17/05/2023 - 13h58
Poder baixar os juros em agosto por causa do “Arcabouço” não vai poder não, Simone. Ainda não!
Se os juros puderem ser baixados em 0,25% em agosto terá sido por outro motivo. O principal motivo que poderá levar a alguma diminuição da Selic em agosto será externo:: um entendimento entre democratas e republicanos nos Estados Unidos para aumentar o teto da dívida norte-americana é o principal.
Aqui no Brasil, o “Arcabouço” ainda nem entrou em discussão na nossa Cãmara dos deputados.
Para ver se os juros vão poder diminuir, aumentar ou ficarem parados por causa do “Arcabouço” tem que ver primeiro, depois de o “Arcabouço” ser discutido e ir a voto, como vão ficar as regras, se serão mais frouxas ou mais apertadas, tem que ver as medidas de punição no caso de descumprimento das regras –e sabemos que populistas como Bolsonaro e Lula não cumprem regras se não forem obrigados– tem que ter um tempo (no mínimo uns três meses) para que possam ser medidos os efeitos do “Arcabouço” na economia, e só depois de implementado e medidos os efeitos é que poderão tomar uma decisão sobre os juros considerando o “Arcabouço”.