Guillermo Lasso dissolveu a Assembleia Nacional do país e convocou novas eleições na manhã desta quarta-feira (17).
O presidente do Equador acionou o artigo 148 da Constituição do país, que o permite dissolver o parlamento “por grave crise política e comoção interna”.
Um dia antes, na terça-feira (16), os deputados realizaram a primeira audiência do processo de impeachment contra Lasso, que seria votado no próximo sábado (20). O presidente poderia ser destituído do cargo.
Lasso determinou a dissolução do Congresso do país, eleições gerais convocadas em sete dias pelo Conselho Nacional do Equador e o fim imediato do mandato de todos os deputados equatorianos.
Em uma sequência de postagens nas redes sociais, ele publicou as decisões, explicando-se aos cidadãos equatorianos.
“O Equador tem a necessidade de um novo pacto político e social que lhe permita sair da grave crise política em que está e que, infelizmente, se aprofunda a cada dia. #ElPuebloDecide (O Povo Decide)”, disse.
Além disso, o presidente reforça que o vice-presidente Alfredo Borrero, os ministros e “todos”continuam trabalhando para recuperar a tranquilidade do Equador, assim como os serviços públicos, forças armadas e o setor privado. “O país não para”, afirmou.
Segundo o g1, Lasso é um político de direita com medidas economicas liberais. Ele é alvo de críticas por medidas autoritárias nos últimos anos e o processo de impeachment foi decidido entre os parlamentares por “supostamente ter permitido favorecimento a uma petrolífera em contratos estatais.”