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MPF denuncia advogados da Lava Jato por cobrança de ‘taxa de proteção’

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou uma denúncia que aponta indícios de um esquema criminoso no qual advogados e intermediários da Lava Jato cobravam “taxa de proteção” para que suspeitos não se tornasse alvos da força tarefa. A informação é do colunista Jamil Chade, do UOL. A denúncia foi apresentada em 2020 e aponta alguns […]

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O Ministério Público Federal (MPF) apresentou uma denúncia que aponta indícios de um esquema criminoso no qual advogados e intermediários da Lava Jato cobravam “taxa de proteção” para que suspeitos não se tornasse alvos da força tarefa. A informação é do colunista Jamil Chade, do UOL.

A denúncia foi apresentada em 2020 e aponta alguns crimes como a evasão de divisas, exploração de prestígio, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As acusações estão sob investigação na Justiça do Rio de Janeiro.

Um dos denunciados é o advogado Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto. Ele foi acusado pelo ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, como membro do esquema que garantia a proteção para quem pagou a “taxa” não fossem investigados pela Operação Lava Jato.

Ainda em 2018, o MPF apontou que durante oito anos a quadrilha de doleiros liderada por Dario Messer eram cobrados e pagavam a “taxa de proteção”, em dinheiro vivo, aos advogados Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto e Luis Gustavo Rodrigues Flores.

“Os denunciados Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto, Luis Gustavo Rodrigues Flores e Enrico Vieira Machado [que intermediaria a operação] afirmavam a Messer, Barboza e Claret que tais pagamentos seriam repassados a autoridades envolvidas nas investigações”, diz a denúncia.

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