O agora ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitioral (TSE), vai ter que desocupar o gabinete que ocupa na Câmara.
Vale lembrar que o mandato de Dallagnol foi cassado com base na Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidatura de integrantes do Ministério Público com pendências de análises de sindicâncias e reclamações no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já comunicou aos interlocutores que assim que chegar a comunicação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Deltan será despejado e devolver de forma imediata “a carteira funcional, a chave do gabinete, o broche de parlamentar e a assessoria”. A informação é do Estadão.
Cassação de Moro é a principal aposta dos políticos
Lideranças e adversários políticos políticos do ex-juiz parcial e atual senador, Sergio Moro (União-PR), acreditam que ele também pode ter o mandato cassado até o final deste ano. A informação é da colunista Roseann Kennedy, do Estadão.
Por exemplo, o partido de Bolsonaro, o PL, avalia que o caso de Moro é semelhante ao da ex-senadora Selma Arruda, que segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) perdeu o mandato ainda em 2020 por gastos não contabilizados.
Os opositores do ex-juiz parcial dizem que a decisão do próprio TSE de cassar o mandato do deputado federal, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), como uma sinal de que o caso de Moro terá o mesmo fim. Como se sabe, Moro ganhou muitos críticos por causa da sua perseguição contra a classe política.