Hoje a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional recebeu o Ministro da Defesa, José Múcio, que apresentou prioridades da defesa nacional e uma coisa chamou a atenção: a desorientação da oposição.
Se figuras como Eduardo Bolsonaro e General Girão defendiam teorias das mais malucas e reforçavam o seu apoio aos militares como uma espécie de ponta de lança do combate ao comunismo, outros como Ricardo Sales e Marcel Van Hattem questionaram a o papel das forças armadas na sociedade.
Sales afirmou que as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia durante governo Bolsonaro tinham “custo absurdo” e “efetividade baixíssima”. E ainda completou: “Nós tamo gastando dinheiro com inimigos fictícios (…) Para guerrear com quem? Com a Argentina, que não tem nem doce de leite mais (…) Ninguém quer ir pro confronto”.
Van Hatten questionou o papel das forças no dia 8 de janeiro e disse que “o que ocorreu no dia 8 de janeiro arruinou a credibilidade das Forças Armadas pruma grande parte da população brasileira”.
Os questionamentos e a postura dos deputados bolsonaristas seguem a linha de alguns bolsonaristas e que fizeram o Exército Brasileiro fechar as caixas de comentários em suas redes sociais. E diante do fracasso das intentonas bolsonaristas e avanço das investigações da Polícia Federal, se tornou cômodo direcionar os holofotes aos militares que gozam de um longo histórico de impunidade no país.
Já já começará o salve-se quem puder.