De acordo com o Metrópoles, durante seu depoimento à Polícia Federal, Max Guilherme, detido no início deste mês, recusou-se a responder se foi vacinado contra a Covid-19. Ele enfrenta acusações de falsificação do cartão de vacinação.
Max afirmou que não tinha conhecimento sobre as supostas falsificações nos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro, de sua filha Laura Firmo e de aliados, como o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, que também foi detido na mesma operação.
O segurança também declarou não conhecer João Brecha, Secretário de Governo de Duque de Caxias, que é suspeito de estar envolvido no esquema de falsificação.
Durante seu depoimento à Polícia Federal, Max afirmou que estava ciente das informações registradas em seu nome no aplicativo do ConecteSUS, porém, ele alegou não ter conhecimento sobre.
De acordo com a investigação realizada pela PF, o segurança de Bolsonaro emitiu o certificado de vacinação em 26 de dezembro de 2022, com o objetivo de apresentá-lo ao entrar nos Estados Unidos. Quando questionado sobre esse assunto, Max Guilherme se recusou a responder.
O segurança acompanhou Bolsonaro em uma viagem a Orlando em 26 de dezembro de 2022. No dia 1º de janeiro de 2023, Bolsonaro evitou a cerimônia de passagem da faixa presidencial para Lula e levou vários aliados, incluindo Max Guilherme, em sua comitiva para os Estados Unidos.