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Petrobras anuncia nova política de preços e põe fim a PPI

Na manhã desta terça-feira, 16, a Petrobras anunciou oficialmente a sua nova política de preços. Nos últimos dias, o presidente da empresa, Jean Paul Prates, já tinha sinalizado o fim da Política de Paridade Internacional (PPI). Leia a íntegra do comunicado! A Petrobras informa que sua Diretoria Executiva (DE) aprovou, na segunda-feira (15/5), a estratégia […]

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Na manhã desta terça-feira, 16, a Petrobras anunciou oficialmente a sua nova política de preços. Nos últimos dias, o presidente da empresa, Jean Paul Prates, já tinha sinalizado o fim da Política de Paridade Internacional (PPI).

Leia a íntegra do comunicado!

A Petrobras informa que sua Diretoria Executiva (DE) aprovou, na segunda-feira (15/5), a estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina da Petrobras, em substituição à política de preços de diesel e gasolina comercializados por suas refinarias. 

A estratégia comercial usa referências de mercado como: (a) o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e (b) o valor marginal para a Petrobras. O custo alternativo do cliente contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos, já o valor marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino. 

“Com essa estratégia comercial, a Petrobras vai ser mais eficiente e competitiva, atuando com mais flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes. Vamos continuar seguindo as referências de mercado, sem abdicar das vantagens competitivas de ser uma empresa com grande capacidade de produção e estrutura de escoamento e transporte em todo o país”, destaca o Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. 

O anúncio encerra a subordinação obrigatória ao preço de paridade de importação, mantendo o alinhamento aos preços competitivos por polo de venda, tendo em vista a melhor alternativa acessível aos clientes. “Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”, declarou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.  

A precificação competitiva mantém também um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico. A Petrobras reforça seu compromisso com a geração de valor e com a sustentabilidade financeira de longo prazo, preservando a sua atuação em equilíbrio com o mercado, ao passo que entrega aos seus clientes maior previsibilidade por meio da contenção de picos súbitos de volatilidade. 

Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio. 

As decisões relativas à estratégia comercial continuam sendo subordinadas ao Grupo Executivo de Mercado e Preço, composto pelo Presidente da companhia, o Diretor Executivo de Logística, Comercialização e Mercados e o Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores. 

Os ajustes de preços de diesel e gasolina continuarão a ser divulgados nos canais de comunicação aos clientes e no site da companhia (precos.petrobras.com.br), onde também são disponibilizadas informações referentes à sua parcela e dos demais agentes na formação e composição dos preços médios de combustíveis ao consumidor. 

Por fim, destaca-se que a estratégia comercial está alinhada com a Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno (Diretriz) aprovada pelo Conselho de Administração em 27 de julho de 2022. 

Premissas: 

– Preços competitivos por polo de venda; 

– Participação ótima da Petrobras no mercado; 

– Otimização dos seus ativos de refino; 

– Rentabilidade de maneira sustentável. 

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Nelson

16/05/2023 - 13h39

Os minions, entreguistas, privatistas, supostos liberais, devem estar se remoendo, cuspindo marimbondos de raiva.

A medida é insuficiente – o governo Lula tem que ser bem mais ousado na questão das privatizações -, mas é válida e vem mostrar que Bolsonaro mentia também quando afirmava que não tinha como “meter o bico” na Petrobras e baixar os preços dos combustíveis.

O PPI foi imposto em 2016 por meio de uma medida POLÍTICA baixada pelo golpista, corrupto e entreguista Michel Temer. Portanto, se honrasse o “Brasil acima de tudo”, Bolsonaro teria, também por medida POLÍTICA, derrubado o PPI.

Para simular que estava tomando medidas em favor do povo, ao mesmo tempo em que mantinha os ganhos absurdos dos acionistas privados da Petrobras e das importadoras de combustíveis, Bolsonaro conseguiu empurrar para os Estados o ônus da redução dos preços.

Ao fim e ao cabo, o corte no ICMS cobrado sobre os combustíveis foi recair novamente sobre o povo que viu serviços públicos a deteriorarem-se ainda mais por conta da queda da arrecadação dos Estados.

Ou seja, acionistas privados seguiram recebendo seus gordos dividendos e importadoras amealhando suculentos lucros às custas do povão. E o bolsonariado estava esfuziante a afirmar que, graças ao “mito”, os preços dos combustíveis haviam baixado.

Alexandre Neres

16/05/2023 - 09h55

Já não era sem tempo.

Não podemos ficar jungidos ao preço internacional, em nome de uma tal paridade que arrocha o povo e a economia.

Chega dos bilhões de dividendos distribuídos aos acionistas minoritários e de salários nababescos para os administradores.

Preços exorbitantes dos combustíveis, acionistas se deleitando com nossa maior empresa estratégica, paralisação e desabastecimento. Parente é serpente!


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