A Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal realizou sua primeira reunião para investigar as atividades da corporação durante o segundo turno das eleições. A comissão planeja ouvir o ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, mesmo após sua aposentadoria, para obter esclarecimentos. Além disso, o grupo irá coletar documentos e depoimentos dos agentes envolvidos na operação de 30 de outubro.
A investigação vai verificar se houve interferência política no planejamento das ações da PRF. Caso a equipe identifique irregularidades na condução da operação, tanto nos estados quanto na administração central, os servidores enfrentarão penalidades administrativas que variam desde suspensões, demissões e perda da aposentadoria.
No mês passado, a investigação foi reaberta após a destituição do ex-corregedor Wendel Matos, que enfrentava suspeitas de parcialidade em sua atuação. A primeira investigação, liderada por ele, foi concluída sem a descoberta de provas substanciais.
A Controladoria-Geral da União identificou falhas no processo investigativo, levando à reabertura da investigação em abril pela nova direção da PRF. O prazo para apresentação do relatório final é de 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60.