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Os conselhos de uma “ruralista socióloga” a Lula

A necessidade de segurança jurídica no campo é imprescindível para os produtores rurais brasileiros, que não toleram invasões de terra. Para a pecuarista e socióloga Teresa Vendramini, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira, o diálogo é fundamental para solucionar o impasse entre o governo Lula (PT) e o agronegócio. Vendramini é membro do Conselho de Desenvolvimento […]

14 comentários
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Foto: Divulgação

A necessidade de segurança jurídica no campo é imprescindível para os produtores rurais brasileiros, que não toleram invasões de terra. Para a pecuarista e socióloga Teresa Vendramini, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira, o diálogo é fundamental para solucionar o impasse entre o governo Lula (PT) e o agronegócio.

Vendramini é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, recriado por Lula, juntamente com outros representantes do agro, como Rubens Ometto (Cosan), Sérgio Bortolozzo (presidente da SRB), Eraí Maggi Scheffer (Bom Futuro) e Márcio Lopes de Freitas (presidente da OCB).

Em entrevista à Folha, ela destacou a importância de investimentos na capacitação de pequenos produtores, que são a maioria dos agricultores brasileiros, regularizações fundiárias e soluções para a questão indígena.

“A invasão de terra é inaceitável”, afirmou Vendramini, que pertence à terceira geração de uma família dedicada à agropecuária há mais de 80 anos em São Paulo e Mato Grosso do Sul. Segundo ela, é essencial caminhar em direção a um equilíbrio e justiça social para todos os lados.

Questionada sobre a relação do governo com o agronegócio, Vendramini ressaltou a importância do diálogo para enfrentar os desafios do setor, incluindo a segurança jurídica e o direito à propriedade privada e livre iniciativa. Ela ainda destacou a necessidade de regularização fundiária e ambiental, conectividade, infraestrutura e logística, especialmente no Norte do Brasil, onde há estradas com dificuldades para transportar a produção.

Vendramini também enfatizou a importância do equilíbrio e da justiça social para resolver a questão indígena e garantir o respeito mútuo entre as partes envolvidas. A polarização política, segundo ela, tem impedido a evolução de algumas pautas, como a questão indígena, e é preciso que haja evolução de agendas divergentes.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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Comentários

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Vanderlei

19/05/2023 - 17h15

NA MINHA OPINIÃO CONCORDO PLENAMENTE COM TODA A MATERIA,E VEJO NO MST UM GDE PERIGO PARA O ATUAL GOVERNO CABE SE ENTAO AQUELE DILEMA A CRIATURA SE REBELANDO CONTRA O CRIADOR

Helena

18/05/2023 - 19h10

O
MST vive a margem da lei amparado por esse governo de esquerda do pt.

Domenico laurito

18/05/2023 - 12h32

A solução seria a denúncia dos grileiros e invasores de terras públicas por parte dos produtores honestos…que aliás é a grande maioria. Poderíamos começar denunciando as falcatruas do dep Ricardo Salles, denunciado e investigado por contrabando de madeira.

Aguinaldo de Melo Silveira

18/05/2023 - 10h43

É incrível a capacidade que alguns leitores têm de desvirtuar os fatos. Associar o agronegócio à invasão de terras públicas é de uma ignorância e desinformação criminosas, pois quem invade terras públicas são grileiros, bandidos que vivem à margem da lei. Já o produtor rural faz exatamente o contrário, preserva, conserva, cuida e zela, por consciência e entendimento. Essa narrativa de que o agro é invasor e grileiro é que cria uma animosidade entre governo e seus movimentos versus o setor produtivo mais bem avaliado do país.

Jhoe

18/05/2023 - 07h10

Prestem atenção na ordem das coisas para entender o objetivo desse discurso.
Ela é uma RURALISTA socióloga e não uma SOCIÓLOGA ruralista. Qual intresesse vem primeiro mesmo?

Diogo

17/05/2023 - 18h10

Se o MST invade terras, os grandes fazendeiros também o fazem, via grilagem de terras públicas, invadem terras da União, que poderiam ir para reforma agrária. Então não tem mocinho nem vilão, no quesito invasão pobre e rico estão fazendo. O Agro fala de um jeito que eles são as vítimas, nunca foram,

Henrique Gurgel de Sousa filho

17/05/2023 - 11h58

Realmente temos que ter segurança jurídica. Lei Kandir custa ao Brasil 350 bilhões ,mais subsídios de juros…seguro safra etc.quem leva nas costas quem?

Fabio

17/05/2023 - 11h15

O agro se comporta como criança mimada! Triste realidade. Seria bom se eles fizessem parte da sociedade e não de um clube…

Carlos Alberto

17/05/2023 - 06h18

Parabéns, muito positiva,o Brasil precisa da reforma agrária sim,temos milhões de ha que pertencem a união,basta realizar e não ficar tirando proveito político desta situação.

José João

17/05/2023 - 05h02

Prova de civilidade o posicionamento dela, mesmo sendo de um conselho criado pelo próprio PT, instituição de onde uma grande fatia apoia as invasões.
Essa bipolaridade política é ruim para o país.

José João

17/05/2023 - 04h59

Prova de civilidade o posicionamento dela, mesmo sendo de um conselho criado pelo próprio PT, instituição de onde uma grande fatia apoia as invasões.
Essa bipolaridade política é ruim para o país. Precisamos p

Antonio

16/05/2023 - 20h38

Acho que justiça social, parte tbm pela democratização à posse da terra. Onde houver terras sem produzir, que seja posta à reforma agrária. Não pode haver desmatamento pelo agro, nem o uso indiscriminado de agrotóxicos, muito menos a invasão de terras demarcadas para o garimpo ilegal nem o extermínio dos índios, como vemos e o agro não denunciou, agora que Lula venceu é preciso haver justiça, não justiceiros.
Nesse sentido o MST nos oferece alimentos saudáveis, vejam na feira em SP, toneladas de alimentos saudáveis doados. O agro poderia fazê-lo bem e melhor.

EdsonLuíz.

15/05/2023 - 23h38

Boa!
O MST não pode ser marginaluzado; mas o próprio MST tem que se desmarginalizar:: ▪Onde já se viu achar legal invadir terras produticas e invadir áreas de pesquisa agrícola do setor privado s do setor estatal.

Paulo

15/05/2023 - 21h34

Bastante sensata…


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