Em 131 dias do governo Lula, as reservas internacionais do Brasil já contam com mais US$ 23,3 bilhões em sua soma. Segundo o Banco Central (BC), elas chegavam a US$ 348 bilhões em 10 de março. Um crescimento de 7,2% desde 31 de dezembro.
O Brasil terminou o ano de 2022 com US$ 324,7 bilhões em reservas internacionais. De acordo com O Globo, as reservas diminuíram em US$ 65,8 bilhões ao longo de quatro anos de governo Bolsonaro.
O capitão foi o primeiro chefe do executivo desde 2003, quando Lula assumiu pela primeira vez, a não aumentar as reservas internacionais.
Os cenários sociopolíticos eram outros, mas Lula assumiu o governo em 2003 com reservas de US$ 16,3 bilhões e, oito anos depois, deixou o Palácio do Planalto, com essas chegando a US$ 288,6 bilhões.
As reservas internacionais, de acordo com o site oficial do BC, são aplicações feitas pelo Brasil em ativos de outros países, em moeda estrangeira. Eles funcionam como um colchão de segurança para que o país possa arcar com suas obrigações no exterior e manter a estabilidade frente a problemas internacionais, como crises cambiais e interrupções nos fluxos de capital para o país.
“No caso do Brasil, que adota o regime de câmbio flutuante, esse colchão de segurança ajuda a manter a funcionalidade do mercado de câmbio de forma a atenuar oscilações bruscas da moeda local – o real – perante o dólar, dando maior previsibilidade e segurança para os agentes do mercado”, explica o Banco Central.
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!