Na noite de quinta-feira (11), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) celebraram a libertação temporária do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e interpretaram a decisão como uma resposta do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), às críticas recebidas pela sua condução dos casos relacionados ao dia 8 de janeiro.
Torres ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal durante os ataques terroristas as sedes dos três poderes em Brasília em janeiro deste ano, ele estava preso sob acusação de omissão em relação aos acontecimentos
Durante uma entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (12), o advogado de Anderson Torres, Eumar Novacki, afirmou que a libertação do ex-ministro foi resultado da atuação da defesa em manter diálogo e evitar confrontos com o Supremo Tribunal Federal, além da capacidade de “sensibilizar o ministro relator (Moraes) de que não havia mais necessidade de prisão cautelar”.
Embora os aliados de Jair Bolsonaro (PL) vejam a liberação de Anderson Torres como uma resposta do ministro Alexandre de Moraes às críticas direcionadas a ele, aliados do próprio Moraes afirmam que não há relação entre a soltura e as críticas. Eles ainda lembram que a decisão do ministro foi baseada no argumento de que aguardaria a conclusão das operações policiais para libertar Torres.
Anderson Torres foi liberado da prisão pouco mais de uma semana depois da Polícia Federal prender o tenente-coronel Mauro Cid, que ocupava o cargo de ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e realizar busca e apreensão em endereços ligados ao ex-presidente.
De acordo com informações da Folha, apoiadores de Bolsonaro afirmaram estar surpresos com a decisão de Moraes, embora tenham defendido a libertação de Anderson Torres desde o início. Além disso, há desconfiança em relação à medida.
carlos
13/05/2023 - 08h14
Esse picareta é menino de recado do dafamilia bolsonaro, é menino de recado do picareta governador do DF/ ninguém se iluda a familicia tava todos combinados.