Gastos de Michelle eram pagos em dinheiro vivo, mostram áudios

Foto: Carolina Antunes/PR

Conversas entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de contas de Jair Bolsonaro, e assessoras do ex-presidente mostram uma orientação para que o pagamento de gastos da ex-primeira dama fossem feitos em dinheiro vivo.

As informações são do Uol, que teve acesso à investigação pela PF e transcrição das mensagens. As conversas aconteceram por mensagens de áudio em um aplicativo de mensagens.

O relatório de análise da PF mostra que existia uma “dinâmica sobre os depósitos em dinheiro para as contas de terceiros e a orientação de não deixar registros e impossibilidades de transferências”.

A investigação descobriu que Michelle Bolsonaro utilizava um cartão de crédito vinculado à conta de Rosimary Cardoso Cordeiro, sua amiga, que era, também, assessora parlamentar no Senado.

Quebras de sigilo bancário de Mauro Cid e outros funcionários do Planalto, detectou depósitos em dinheiro vivo para Rosimary com o objetivo de pagar as despesas com o cartão de crédito. O objetivo era ocultar a origem dos recursos.

Ao Uol, a defesa de Cid disse que “por respeito ao Supremo Tribunal Federal, se manifestará apenas nos autos do processo”. Já os advogados de Jair Bolsonaro e Michelle não se pronunciaram sobre a reportagem.

Clara Machado:
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