Menu

França: Governo Macron mira ricos e multinacionais no plano de combate a fraude fiscal

RFI – Os jornais franceses desta quarta-feira (10/05) destacam o plano do presidente francês, Emmanuel Macron, de combate à fraude fiscal. Para o jornal Le Monde, esta é uma “tentativa de responder ao sentimento de injustiça” que reina no país. Em entrevista ao diário, o ministro das Contas Públicas, Gabriel Attal explica que a “França taxa mais […]

sem comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
Ludovic Marin/AFP

RFI – Os jornais franceses desta quarta-feira (10/05) destacam o plano do presidente francês, Emmanuel Macron, de combate à fraude fiscal. Para o jornal Le Monde, esta é uma “tentativa de responder ao sentimento de injustiça” que reina no país.

Em entrevista ao diário, o ministro das Contas Públicas, Gabriel Attal explica que a “França taxa mais do que seus vizinhos” europeus e “não é um paraíso fiscal”, mas que “a prioridade é fazer os ultrarricos e multinacionais que fraudam pagarem o que devem”.

O objetivo, diz, “é aliviar a pressão sobre a classe média e as pequenas empresas” que “fazem girar a economia.” Attal prevê sanções para os fraudadores que, segundo diferentes estimativas, podem deixar de recolher entre € 30 e 100 bilhões aos cofres públicos.

Le Parisien destaca que a luta contra a fraude fiscal permitiu ao governo “recuperar, em média, € 9 bilhões por ano, entre 2017 e 2021”, ou seja, € 45 bilhões durante os primeiros cinco anos de Emmanuel Macron na presidência.

Delito específico

O número de controles fiscais será intensificado em 25% até o fim do mandato e o foco é nos contribuintes com muitos bens. Cerca de 1500 funcionários trabalharão em tempo integral na luta contra a sonegação fiscal, segundo o plano revelado nesta terça-feira (09/05).  

Um delito específico de “incitação à fraude” será criado para punir o “uso de ferramentas jurídicas e financeiras destinadas a dissimular ganhos ou patrimônio”, detalha o jornal. 

Libération destaca um “reforço sem precedentes”, com um “grande plano de investimentos de € 100 milhões em meios de investigação econômica e financeira” e a contratação de “funcionários de elite”. Para o jornal, no entanto, trata-se apenas de repor os “mais de 3.000 empregos que foram extintos desde os anos 2000 nos serviços de controle”.

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!


Leia mais

Recentes

Recentes