Nesta quinta-feira (11), o IBGE divulgou dados da pesquisa “Pnad Contínua: rendimento de todas as fontes 2022”. Segundo o estudo, a desigualdade, apesar de ainda ser alta, é a menor desde 2012.
A recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia e o pagamento dos 600 reais pelo Bolsa Família foram os principais fatores para o aumento da renda dos brasileiros. Os dados da pesquisa revelaram que o índice de Gini per capita, indicador usado para medir a desigualdade, caiu de 0,544 para 0,518, entre 2021 e 2022. Ele é medido de zero a um. Quanto mais próximo de um, menos desigual, e vice-versa.
Em entrevista ao portal Metrópoles, a analista do IBGE, Alessandra Brito, confirmou a importância do então Auxílio Brasil, atual Bolsa Família, para o resultado do estudo.
“Essa redução da desigualdade é reflexo de um mercado de trabalho menos desigual. Além disso, houve o pagamento do Auxílio Brasil com valor de R$ 600. Tudo isso contribuiu”
A analista também ressaltou que o Brasil ainda é um país muito desigual em comparação com o mundo.
“Apesar da diminuição, a desigualdade no Brasil ainda é alta em comparação com outros países”