O comércio eletrônico movimentou R$ 450 bilhões entre 2019 e 2022, devido à pandemia. O crescimento é de mais de 250%, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Esse crescimento é referente às vendas online realizadas no Brasil com a emissão de nota fiscal eletrônica. Na avaliação do MDIC, o crescimento nesse período é por conta da pandemia de coronavírus, que teve início em março de 2020.
Agora, as empresas buscam construir mais centros de distribuição no país. Conforme a reportagem publicada pelo g1, o nordeste é uma das regiões com destaque para as grandes indústrias. Bahia, Pernambuco e Ceará já receberam três filiais de uma empresa de produtos diversos, totalizando 12 em todo o Brasil. Até dois anos atrás, só havia um centro de distribuição em São Paulo.
“O principal fator foi a demanda. No início, foi muito focado em São Paulo, no sudeste, onde acaba sendo, economicamente, a maior região. Mas o nordeste tem uma malha de fácil distribuição para os outros estados, então é um ponto muito estratégico”, explicou o gerente de qualidade da empresa, José Francisco de Paiva Júnior.
O total movimentado no país pelos produtos comprados online ultrapassa a marca de 250% de crescimento. Nos anos anteriores à pandemia, entre 2016 e 2019, o acúmulo das receitas foi de R$ 178,06 bilhões.
Os itens mais comprados pela internet durante o período da pandemia foram celulares e smartphones, televisores, livros, notebooks e tablets, geladeiras e freezers.
O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, explicou que a divulgação dessas informações, feitas no painel do comércio eletrônico brasileiro, desenvolvida pelo MDIC, é muito favorável. Para ele, isso “vai subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas para o setor e pode, ainda, balizar decisões de investimentos das empresas”.
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