Parece que não era apenas o general Augusto Heleno que fez nomeações exóticas para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Entre os quadros do GSI estava o general Marcius Cardoso Netto. Marcius, que foi exonerado pelo secretário do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, era o secretário de segurança presidencial do GSI e veio diretamente da brigada de selva, indo para o GSI depois do dia 8 de janeiro.
A área que o militar comandava foi palco de aconteceram dois assassinatos emblemáticos que trouxeram luz para as falhas de proteção e segurança de nossas fronteiras.
A região que ficava sob responsabilidade do general era o Vale do Javari e as vítimas dos assassinatos eram ninguém menos que o jornalista Dom Phillips e o Indigenista Bruno Araújo.
Foi sob a sua gestão que ocorreu o estranho episódio envolvendo militares e a agência de jornalismo Pública quando militares fotografaram e monitoraram jornalistas da agência.
Este foi o nome que ficou responsável pela segurança do presidente Lula até a intervenção do secretário Ricardo Cappelli e que assumiu o posto durante a gestão do General Gonçalves Dias.
Marcius foi substituído pelo general Ricardo Augusto do Amaral Peixoto, também oriundo da guerra de selva e ex-comandante de brigada na Amazônia.
O general Amaral Peixoto é tido entre os colegas de farda como um especialista em “inteligência”, o que reforça as intenções do atual GSI de retomarem o comando da ABIN.
Veja o informe do exército sobre as movimentações:
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