A proposta da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata é expandir a equipe encarregada de proteger o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e seus familiares. Até 30 de junho, a intenção é aumentar o número de agentes de segurança de 300 para 500 policiais federais.
A Secretaria planeja abrir um escritório de representação em São Paulo e se tornar um órgão permanente. Até o prazo de 30 de junho, quando a Secretaria será encerrada, uma nova proposta será apresentada ao governo para expandir o papel dos civis na estrutura de segurança, com maiores atribuições.
Atualmente, o delegado federal Alexsander Castro de Oliveira é o responsável pela segurança do presidente. Desde a transição, os delegados próximos ao presidente têm defendido que a atribuição de segurança não deve ser exclusiva dos militares, a fim de que o Brasil possa seguir o modelo adotado pelas principais democracias mundiais.
A pauta ganhou mais destaque após os ataques antidemocráticos ao Planalto no dia 8 de janeiro. A criação da Secretaria é uma resposta à exoneração do ex-ministro Gonçalves Dias, cuja exposição decorreu da divulgação das imagens dos ataques golpistas. Na semana passada, o novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Marcos Amaro, assumiu o cargo.