Prensa Latina – Desde a madrugada, aviões do Exército de Tel Aviv atacaram casas e prédios residenciais habitados na Faixa de Gaza, em ações dirigidas contra integrantes do Movimento da Jihad Islâmica.
Na operação, as forças israelenses mataram o comandante da região sul das Brigadas Al-Quds em Rafah, Jihad Ghannam, e sua esposa; assim como o chefe da região norte do movimento Jihad Islâmica em Gaza, Khalil al-Bahtini, e o porta-voz dessa resistência na Cisjordânia, Tariq Ezz El-Din.
Segundo a rádio do Exército de Israel, cerca de 40 aviões, helicópteros e drones participaram dos bombardeios contra a Faixa de Gaza na madrugada, uma ação em conjunto com o serviço de segurança Shin Bet, sob o nome de “A Flecha Defensiva”.
Falando ao canal pan-árabe Al Mayadeen, o analista de assuntos políticos e militares Ahmed Abdel Rahman disse que a agressão israelense levará a uma grande batalha e “a resposta não será apenas do movimento Jihad Islâmica”.
“Os vôos de reconhecimento israelenses que preenchem os céus de Gaza são do tipo suicida”, disse ele.
O especialista indicou que a operação da entidade inimiga foi preparada com antecedência e escolheu o momento; enquanto alerta sobre o ataque a outros alvos conforme indicado por drones no ar.
De sua parte, a mídia israelense fez referência ao início da evacuação dos assentamentos sionistas ao redor da Faixa de Gaza, sugerindo uma nova escalada, disse o comentarista Rajai al-Karaki.
Nesse contexto, o Ministério das Relações Exteriores da Palestina considerou esse crime uma extensão da guerra aberta da ocupação contra o povo e seus justos e legítimos direitos nacionais.
Por meio de um comunicado, esse ministério responsabilizou total e diretamente o governo de extrema-direita Benjamin Netanyahu por essa agressão e suas consequências, descrevendo-a como uma escalada perigosa que ameaça uma explosão geral.
Além disso, pediu à comunidade internacional que intervenha com urgência para deter o ataque contra o povo palestino.
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