Processos como uma CPI atrasam votações importantes no Legislativo. E é exatamente isso que a base do governo não quer que aconteça com a votação do novo Marco Fiscal. Integrantes do governo declararam que a prioridade é a aprovação do projeto econômico e que, só depois, pretendem iniciar a investigação sobre os atos do 8 de janeiro.
Duas semanas após a aprovação da realização da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), pelo Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nenhum partido indicou de maneira formal os parlamentares que farão parte do colegiado.
Para o governo, essa realmente não é a prioridade. O deputado Zeca Dirceu, líder do PT na Câmara disse ao Globo que não tem pressa, “vamos demorar”, comentou o parlamentar. Segundo ele a CPMI “com certeza” não irá acontecer antes da aprovação da nova regra que substitui o teto de gastos.
Lindbergh Farias (PT-RJ), que também defende a instalação da CPMI para investigar o que de fato aconteceu no 8 de janeiro, segue a lógica de seus aliados, colocando o Marco Fiscal em primeiro lugar. “Se vota o marco fiscal no dia 16, estou calculando a instalação da CPI logo depois, 17 ou 18”, declarou o deputado.
A CPMI do golpe não é a única “parada”. Nas últimas semanas, Arthur Lira, Presidente da Câmara, aprovou mais três CPI’s, que ainda não foram instaladas devido à votação do PL das Fake News na semana passada e, também, porque Lira se encontra em Nova York, retornando apenas no fim dessa semana.
A comissão parlamentar mista de inquérito sobre o 8 de janeiro vai investigar a motivação por trás dos ataques e busca encontrar os mandantes. O STF investiga os participantes e já tornou réu 550 pessoas. Em votação iniciada nessa madrugada (9), o STF julga a denúncia de 250 pessoas que teriam se envolvido no episódio.
Patriotário
09/05/2023 - 13h16
CPI só se justifica se não houvesse apuração pela justiça, seu cueca borrada.
Tu sabe disso. O governo quer governar e vc quer que ele seja ATRAPALHADO.
É Isso que querem os imbeciloides antipetistas safados.
EdsonLuíz.
09/05/2023 - 12h45
Corrigindo:
Exceções e não excessões.
(Não é, jagunço-gramático? Por que você é tão babaca assim, jaguncó Político-Policial? Deve ser por ser assim que você apoia ditadores, apoia mísseis e bombas de fósforo contra povos que querem se desligar de ditaduras e se ligarem a democracias e se tornarem progressistas, apoia corruptos, apoia corrupção, apoia empresas corruptas e acusa de perseguição quem as condena….
EdsonLuíz.
09/05/2023 - 12h37
Base do governo NEM QUERIA apurar o “08de Janeiro”!
A base do governo gritava que era golpe –e tudo indicava e indica cada vez mais que era tentativa de golpe mesmo– mas a base do governo IMPEDIU que o primeiro pedido de CPI fosse aprovado e a CPI instalada no quente do episódio para apurar fato tão importante e que não poderia jamais ser empurrado para a sombra como Lula e o PT queriam empurrar.
Não só Lula e o PT xingavam os fatos do “08”, mas criavam problemas para apurar. A CPI pedida pela senadora Soraya Thronicke já no dia seguinte aos fatos seria aprovada se o senadores bolsonaristas ajudassem, mas eles também, como o PT, faziam acusações, xingavam, mas impediam a CPI.
Registro aqui uma das pouquíssimas excessões que vi e que queria a apuração do “08dejaneiro” desde o início porque tem consciência de que estas coisas não se xinga e ou se acusa; essas coisas se apura:: o Cleber Lourenço.
Os outros todos que inicialmente negavam a importância da apuração –e há aqueles que negavam a apuração mas que, como sempre são levianos e caluniosos, acusavam e continuam acusando de se omitir sobre o “08” quem desde o início queria que tudo fosse apurado.
Como alguém pode ser cínico de querer esconder, querer ‘decretar o sigilo da história’ em fato tão grave, e ao mesmo tempo acusar de se omitir sobre esse fato quem sempre quis a apuração dele (Não é, Jagunço Político-Policial?).?