O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro agora é investigado, também, por lavagem de dinheiro. Mauro Cid foi preso, na última quarta-feira (3), por ter participado de um esquema de falsificação de registros de vacinação, entre eles o do ex-presidente Bolsonaro. Ainda essa semana, numa operação na casa de Cid, a PF encontrou 35 mil dólares em espécie, que foram apreendidos. Imagens do montante foram exibidas no Fantástico do último domingo (7).
Segundo investigação da Polícia Federal, Mauro Cid teria sacado o dinheiro em uma viagem que fez à Miami entre os dias 26 e 28 de março desse ano. A conta de onde saiu o dinheiro teria sido aberta pelo próprio exército brasileiro, como argumentou em entrevista à Globo News, Rodrigo Roca, advogado de Cid.
“Esse dinheiro não vem de cueca ou mala, vem de trabalho. É fato conhecido que todo militar que faz missão no exterior tem em seu favor aberta uma conta bancária no Banco do Brasil em Miami. Lá são depositados os soldos, foi comprovado imediatamente. Essa verba sequer poderia ter sido apreendida”, afirmou o defensor.
Mauro Cid, já investigado em quatro inquéritos da Polícia Federal, agora também é suspeito de lavagem de dinheiro. O Tenente-coronel está preso no Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro em Brasília. A defesa de Jair Bolsonaro ainda não se manifestou sobre o caso.