As forças armadas voltam a distribuir alimentos e medicamentos às aldeias indígenas em Roraima e parte do Amazonas a partir de hoje (8), a pedido do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e da Fundação dos Povos Indígenas (Funai), em Operação Yanomami.
Os militares da Aeronáutica, do Exército e da Marinha vão distribuir mais de 12 mil cestas básicas com alimentos, medicamentos e suprimentos aos Yanomamis para conter e enfrentar a situação de emergência na saúde pública e insegurança alimentar entre os indígenas. Essa ação ocorre por intermédio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), serão entregues cestas com arroz, leite em pó integral, farinha de mandioca, castanha-do-Brasil, flocos de milho, sardinha e carne dessalgada, totalizando até 21,5 quilos.
Conforme publicado pela Folha de S. Paulo em janeiro deste ano, o relatório da Funai produzido desde 2019 mostra uma ligação entre os militares e os garimpeiros das regiões localizadas na Terra Indígena Yanomami. Os interesses mútuos entre os dois grupos foram descritos no início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que sempre se mostrou indiferente frente à luta indígena.
Após a visita do então presidente Lula, também em janeiro, foi decretado o estado de emergência na região. Foram implementadas ações de auxílio e socorro às comunidades locais e retirar os não-índios das áreas exclusivas aos indígenas.
O Ministério da Saúde divulgou dados dos últimos anos, em que 570 crianças indígenas morreram e centenas foram diagnosticas com desnutrição, malária, pneumonia e outros sintomas relacionados ao impacto do garimpo ilegal nas terras do povo Yanomami.
Como consequência, o governo federal instaurou no início de fevereiro a Operação Yanomami para conter a crise humanitária. A intervenção contem “medidas para enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal no territorio Yanomami a serem adotadas por órgaos da administração federal”.
Segundo os dados divulgados, mais de 430 mil quilos de alimentos e medicamentos já foram entregues às comunidades desde o princípio da operação, que conta com o apoio dos militares. Os agentes das Forças Armadas foram mobilizados para socorrer os yanomamis em comunidades de difícil acesso, distribuindo alimentos e atendimentos médicos.
Além disso, a Aeronáutica limitou o acesso aéreo à área, com o objetivo de impedir a chegada de garimpeiros e madeireiros e o abastecimento dos que já estavam no local. As forças de segurança terrestre também atuaram com reforço para retirar os não-indígenas da região.
Edu
08/05/2023 - 18h01
O que é ridículo é ter de conviver com um ser inservível que é o ASNO antipetista.
Um saco de estrume com formato humanoide que escreve bosta na Internet.
O antipetista não serve pra porra nenhuma !!!!!
Xuxo
08/05/2023 - 16h54
Esses tais de Yanomamis são mais pessoas que serão mantidas pelos outros para sempre.
Os tiraram da floresta, não sabem mais (ou não querem) viver da mesma e ao que tudo indica não querem nem plantar ou criar animais para comera par os garimpeiros como uma desculpa para viver do trabalho dos outros…
Mais uma turma pra gente manter.