Após sua volta de Londres, Lula deve iniciar, nesta semana, uma agenda pesada com o Congresso, tendo uma uma série de conversas com lideranças de partidos que comandam ministérios no governo.
Lula quer cobrar apoio no Congresso Nacional e o foco das reuniões serão presidentes e líderes do PSD, MDB, União Brasil e até do PSB, partido de Geraldo Alckmin.
O presidente decidiu se envolver diretamente nas negociações políticas depois do governo ser derrotado no primeiro teste de votações na Câmara dos Deputados. Ver deputados derrubarem alterações feitas pelo governo no Marco do Saneamento com apoio desses partido, chamou a atenção de Lula, que convocou Alexandre Padilha, o ministro das Relações Institucionais, para reunião.
Depois de horas de conversa com o ministro, que aconteceu na última quinta (5), foi decidido que era necessária uma reunião com líderes de partidos nesta semana. Lula cobrou empenho do ministro na articulação, publicamente, no discurso de abertura do Conselhão.
“Espero que ele tenha a mesma capacidade de organizar, de articular, que ele teve no Conselho, dentro do Congresso Nacional. Aí vai facilitar muito a vida”, disse o presidente.
O Palácio do Planalto começou a fazer um levantamento das demandas de cada partido e foi pontuado que cobrança principal dos parlamentares é pela liberação de emendas. Integrantes da articulação política admitem atraso no pagamento das emendas, mas, de acordo com eles, a culpa na lentidão é causada pela burocracia dos ministérios.
Dudu
08/05/2023 - 13h34
Sem mensalão e sem petrólão como fica ?