Segundo secretário, o aporte leva em consideração necessidade de cada estado
Não é novidade para ninguém que o sistema único de saúde no Brasil tem um grave problema de filas, diante disso, o Governo Federal anunciou em janeiro o Programa Nacional de Redução de Filas, que visa resolver esse problema, que tem 679.188 procedimentos cirúrgicos ainda a serem feitos.
Como forma de combate às secretarias de saúde municipais e municipais planejaram realizar 277.685 cirurgias graças aos recursos liberados pelo ministério anunciado em janeiro. Além disso, os entes federados recebem regularmente recursos da Saúde e têm fontes próprias para tentar diminuir o tempo de espera por cirurgias eletivas.
Os estados que irão receber esses recursos são: Rio Grande do Sul, Tocantins, Maranhão, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Piauí, Amapá, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Santa Catarina, Bahia, Paraíba e Goiás.
O secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, afirmou que as cirurgias mais solicitadas são de catarata, abdominal, ortopédica, de aparelho digestivo e hérnia, além das cirurgias oncológicas que também são uma prioridade.
O Programa Nacional de Redução de Filas também oferece apoio técnico para a realização dos planos de cada unidade da federação, com atenção especial para regiões de difícil acesso. Em Roraima, por exemplo, o estado já recebeu recursos do plano, mas devido à grande demanda e à presença de yanomamis e venezuelanos que cruzam a fronteira, o estado precisou da ajuda de mais de 30 profissionais de saúde de hospitais federais e negocia a gestão de um hospital estadual para a Ebserh, para que a unidade fique sob alçada federal.
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