Servidora foi coagida a dar senha para fraudar cartões de vacina

Jair Bolsonaro e Washington Reis

A investigação da Polícia Federal que prendeu auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro suspeitos de alterar cartões de vacina, apura a atuação de organização criminosa na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, que facilitou os trâmites.

Entre os presos pela Operação Venire, está o secretário municipal João Carlos de Sousa Brecha, suspeito de compor o esquema de fraudes nos registros de vacinação contra a Covid-19.

Uma funcionária pública de Duque de Caxias afirmou à Polícia Federal PF que foi coagida a fornecer a própria senha para que o banco de dados da vacinação no município fosse adulterado.

A TV Globo apurou que, a partir desse depoimento, a investigação sobre o suposto esquema de fraude no registro vacinal do ex-presidente Jair Bolsonaro terá uma frente nova e mais aprofundada sobre Duque de Caxias.

Apesar de Bolsonaro afirmar que não foi imunizado contra a Covid, registros de duas doses aplicadas em Duque de Caxias (RJ) constaram para ele e sua filha Laura.

Nesta quinta-feira (4), os malotes com as apreensões feitas no Rio chegam a Brasília.

Clara Machado:
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