Nesta quinta-feira, 4, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que “as decisões sobre tais ações e ataques terroristas não são tomadas em Kiev, mas em Washington”. Ele se referia ao ataque de drones, no Kremlin, na tentativa de assassinar o presidente russo, Vladmir Putin.
“Sabemos que muitas vezes não é nem Kiev que determina os alvos, mas Washington”, disparou o porta-voz Peskov durante uma declaração diária. “É muito importante que Washington entenda que sabemos disso e o quão perigoso é esse envolvimento direto no conflito”, alertou.
Horas depois, o coordenador do Conselho de Segurança Nacional do governo estadunidense, John Kirby, disse que o seu país não tinha nada a ver com o recente ataque ao Kremlin.
Kirby também afirmou que atualmente os EUA estão avaliando os relatórios do ataque e que ainda estão avaliando sobre o ocorrido. Por sua vez, o governo ucraniano também nega a autoria do ataque.
Nelson
04/05/2023 - 23h37
“OS ROMANOS ESTÃO CERCADOS PELOS GAULESES”
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Eis aqui uma sugestão de leitura para um certo comentarista que a todo momento aparece por aqui a tentar nos convencer de que a Rússia é uma ditadura cruel e, em contrapartida, os Estados Unidos é o reino da democracia e da liberdade plena.
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Em mais um brilhante artigo, o jurista português Hugo Dionísio nos brinda com uma leitura ao avesso das histórias de Asterix.
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Em “Os romanos estão cercados pelos gauleses”, o jurista faz com que nos “salte aos olhos” aquilo que, de tão óbvio, parece ficar invisível e impossível de enxergarmos.
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Dionísio coloca a nu a forma como o Sistema de Poder que domina os Estados Unidos pinta uma realidade totalmente invertida e, contando com toda a colaboração dos órgãos da mídia hegemônica e seus comentaristas, nos faz ver na Rússia e na China os grandes perigos para a paz mundial, quando o principal causador de instabilidade mundial e de enormes morticínios tem sido, de há muito tempo, tal sistema.
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“Será possível pegar num livro de ‘Asterix – o Gaulês’ e, após uma ávida leitura, chegar ao final e… Ao contrário do que vos tinham dito, ficarem profundamente convencidos de que quem invade são os gauleses e é o império romano quem está cercado?”
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“’Todos os dias, no “jornalismo’ de taberna, na ‘literatura’ de supermercado, na ‘investigação’ de pacotilha e ‘narrativa política’ de jardim de infância, somos levados a acreditar que os romanos estão cercados pelos gauleses. E, o mais grave, é que muitos parecem acreditar.”
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“É possível a um entusiasta e missionário – ou inadvertido – pró-imperialista, ler o Asterix e ficar a pensar que os romanos estão a ser invadidos e cercados pelos gauleses. É tudo uma questão de perspectiva, narrativa, escolha dos factos que validam as ideias pré-concebidas e domínio das emissoras de comunicação.”
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“Eis porque razão não há nazis na Ucrânia, os EUA são um país pacifista e nunca invadiram ninguém, o Staline começou a segunda guerra, a Rússia invadiu o ocidente, os nazis eram de esquerda, quem faz a guerra é Putin, o Churchill era mais democrata do que Washington, a monarquia inglesa respeita os direitos humanos, os migrantes estão a invadir a Europa e os mexicanos os EUA e, o liberalismo é democrático.”
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“Nunca se questionam porque é que todos os ‘tiranos’ designados como tal pelos EUA, são aqueles que protegem, normalmente, os seus povos, dos abusos da oligarquia e, porventura, expulsando as oligarquias ocidentais… Tão bem que Michael Hudson explica isto no seu último.”
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O artigo do jurista português pode ser lido em https://resistir.info/h_dionisio/gauleses.html.
EdsonLuíz.
04/05/2023 - 19h33
Olhem este Vladimir Putin!
▪Incrível::
Não ocorre de surgir um ditador que não seja um monstro. Ditadores estabelecem seus Estados Policiais e só ficam satisfeitos se veem sangue de suas vítimas, mas conseguem seguidores em todo o mundo. Faz um ou dois dias, aqui
—eu vi hoje—, um seguidista destes ditadores, penso que ele se considera “de esquerda”, me afrontou com uma lista de propagandinhas antii norte-americanas.
Se este gadinho de ditaduras que aqui, faz um ou dois dias, fez a listinha-propaganda que os seus ditadorezinhos lhe manda fazer e me recomendou soubesse que eu o compreendo na sua estupidez porque já acreditei nestas bobagens!
Deixei lá um ripostzinho para ele, dizendo-lhe que eu o entendia por também eu ter sido como ele é, apenas que quando havia sido eu tinha só 17/18 aninhos de idade. Mas assumi para ele que, mesmo muito novinho, eu não passava de um Otário sendo aquilo. E se eu fosse aquilo que fui politicamente aos 17/18 aninhos em uma versão de doutrinadinho de direita, eu teria sido um Otário da mesma forma, nem mais, nem menos.