Na manhã de hoje (3), Jair Bolsonaro foi alvo de investigações da PF por conta de uma suposta falsificação no cartão de vacinação. A instituição realizou operações de busca e apreensão na casa do ex-presidente e já prendeu seis pessoas, incluindo Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair.
O ex-presidente também teria recebido ordens de depor à PF ainda hoje, mas caso o depoimento ocorra, ele foi instruído por seu advogado, Cunha Bueno, a permanecer calado. A defesa alega que não houve tempo o suficiente para que os advogadas tivessem contato com os autos do processo. Após a operação, Bolsonaro negou ter falsificado seu cartão de vacinação.
A investigação também chegou em outras pessoas, entre elas, o ex-vereador Marcelo Siciliano. Segundo apurações do UOL, foram encontradas mensagens no celular de Marcelo intermediando contatos na Secretaria de Saúde de Duque da Caxias, no Rio de Janeiro, para uma possível inserção de dados falsos sobre vacinas no sistema do SUS.
O ex-vereador teria sido acusado como um dos supostos responsáveis pelo planejamento do assassinato de Marielle Franco por Orlando Oliveira de Araújo, ex-policial militar, também apelidado como “Ferreirinha”. Segundo investigações posteriores da PF, o ex-PM teria fornecido informações falsas para tentar atrapalhar a condução da operação.
Em 2019 o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o sargento Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz como responsáveis pelo assassinato da vereadora do PSOL. No entanto, até hoje não existem informações sobre os mandantes do crime.