O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi convocado pela Polícia Federal a prestar um novo depoimento nesta quarta-feira (03) sobre o caso das jóias vindas da Arábia Saudita, informa o colunista Lauro Jardim.
A oitiva será feita por vídeo. Em seu primeiro depoimento, prestado no dia 5 de abril, Cid, um dos braços-direitos de Bolsonaro entre 2019 a 2022, disse à PF que buscar presentes recebidos pelo chefe era algo “corriqueiro” na Ajudância de Ordens e que as jóias seriam incorporadas ao acervo da Presidência.
Um servidor da Secretaria Especial de Administração da Presidência da República informou que Cid tentou pegar as joias sauditas apreendidas pela Receita Federal no último dia útil do governo, em 31/12/2022. A informação foi revelada durante depoimento prestado também à Polícia Federal.
Segundo as investigações, as jóias trazidas pelo governo Bolsonaro seriam pagamento de propina pela venda de uma refinaria da Petrobrás na Bahia ao grupo de investimento Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos.
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