(Reuters) – Um sindicato que representa os pilotos da American Airlines Group Inc (AAL.O) disse na segunda-feira que seus membros aprovaram um mandato de greve antes da movimentada temporada de viagens de verão, embora as chances de uma interrupção real do trabalho permaneçam pequenas.
A Associação de Pilotos Aliados (APA), que representa 15.000 pilotos da American Airlines, realizou uma votação de autorização de greve em abril para pressionar a companhia aérea sediada no Texas por salários mais altos e melhores condições de trabalho, mesmo com os dois lados fechando um acordo em princípio.
Mais de 96% dos membros da APA participaram da votação e mais de 99% votaram a favor da autorização de greve, informou o sindicato em um comunicado.
“Continuamos confiantes de que um acordo para nossos pilotos está ao nosso alcance e pode ser finalizado rapidamente. A linha de chegada está à vista”, disse a American Airlines em um comunicado.
Os pilotos da companhia aérea receberam seu último aumento salarial em 2019.
Apesar da votação, seria difícil para os pilotos abandonarem seus empregos devido a um processo trabalhista complexo nos Estados Unidos que dificulta a greve dos trabalhadores das companhias aéreas.
Em março, os pilotos da Delta Air Lines (DAL.N) ratificaram um novo contrato que inclui US$ 7 bilhões em aumentos cumulativos de salários e benefícios ao longo de quatro anos.
O executivo-chefe da American disse que a companhia aérea está preparada para igualar as taxas salariais e a fórmula de participação nos lucros que a rival Delta ofereceu em seu novo contrato.
Alguns executivos de companhias aéreas estão preocupados com o fato de que os altos aumentos salariais dos pilotos inflacionarão os custos fixos e dificultarão o conserto de balanços patrimoniais carregados de dívidas.
Na segunda-feira, a APA informou que seus membros farão piquetes informativos das 11h às 13h, horário local, em todos os dez principais centros de conexões da companhia aérea, incluindo Boston (BOS) e Los Angeles (LAX).
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