A advogada Janira Rocha, testemunha no caso da bomba que estourou em um comício do Lula no Rio de Janeiro, em julho de 2022, disse em Juízo que foi ameaçada por André Stefano Alves de Brito, preso por ter arremessado uma bomba caseira com fezes.
Em seu depoimento no dia 12 de abril, Rocha disse que Brito a ameaçou dizendo ser da milícia da Muzema, região na Zona Oeste carioca controlada por milicianos e onde ele reside. A ameaça teria sido feita na delegacia, quando a advogada chegou para ser testemunha do flagrante.
O Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu há alguns meses a quebra do sigilo telefônico de Brito, que tem o objetivo de descobrir se a ação foi planejada de forma isolada ou se teve um mandante. Após o recebimento das informações, o MP do Rio pediu a manutenção da prisão do criminoso.
Brito foi preso em flagrante no dia 7 de julho do ano passado por arremessar uma bomba caseira contra uma multidão de apoiadores de Lula, que participavam de um comício na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. Para se infiltrar, Brito usava uma blusa preta com adesivos do então candidato à presidência da República.
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