Anderson Torres foi preso em Janeiro, após suspeita de omissão e conivência com o vandalismo no ato golpista do dia 8 de Janeiro, na qual, o ex-ministro da justiça de Bolsonaro, era secretário de segurança do Governo do Distrito Federal.
Nesta semana Anderson Torres apresentou um pedido de habeas corpus ao Superior Tibunal Federal, STF, e caso a prisão do ex-ministro seja mantida a estratégia é levar o caso a cortes internacionais.
No texto, os advogados citam o risco de suicídio do ex-ministro apontado pelo laudo médico apresentado pela defesa, os advogados citam a Convenção Americana sobre Direitos Humanos.
“Não é à toa que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ao confeccionar relatório sobre o uso das prisões preventivas nas Américas, ressaltou que: ‘na absoluta maioria dos países da região, as pessoas em prisão preventiva estão expostas às mesmas condições das pessoas condenadas e, por vezes, a um tratamento pior que aquelas’”, diz um trecho do habeas corpus.
O Ex-Secretário tenta fazer aquilo que Lula fez em 2016, quando o atual Presidente primeiro brasileiro a apresentar um comunicado individual ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, apontando uma série de violações de seus direitos no processo.