Os dias de Anderson Torres não tem sido nada fáceis desde sua prisão. Após ter seu depoimento à PF adiado por seu agravamento psicológico, fontes da Polícia Federal afirmaram que o ex-ministro de Bolsonaro terá seu salário de delegado da PF suspenso.
Nesta sexta-feira (28), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso negou o pedido liberdade apresentado pela defesa de Torres. Barroso afirmou que não é lógico um pedido de habeas corpus contra a decisão de outro ministro da corte.
“O habeas corpus não pode ser conhecido. O Supremo Tribunal Federal tem uma jurisprudência consolidada, no sentido da inadequação do habeas corpus para impugnar ato de Ministro, Turma ou do Plenário do Tribunal”, escreveu Barroso
A defesa a decisão de Alexandre de Moraes em manter a prisão preventiva do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública.
Barroso afirma, ainda, que “nessas condições, não há alternativa senão julgar extinto o processo, sem resolução do mérito, por inadequação da via eleita”.
A defesa de Torres deve apresentar ainda nesta sexta um recurso ao STF, solicitando a liberdade de Torres.
Torres está preso desde 14 de janeiro, a suspeita é que o ex-ministro de Bolsonaro tenha sido facilitado as invasões dos Três Poderes. Ele iria depor na última segunda (24) para esclarecer um suposto pedido feito à PF e PRF para que interferissem no fluxo de eleitores no dia do segundo turno das eleições.