Ministro do STF entende que pedido foi “instrumento de autopromoção”
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou no último dia 17 um pedido de soltura do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Anderson Torres foi preso em Janeiro, após suspeita de omissão e conivência com o vandalismo no ato golpista do dia 8 de Janeiro, na qual, o ex-ministro da justiça de Bolsonaro, era secretário de segurança do Governo do Distrito Federal.
O mais curioso é que o advogado que solicitou a liberdade do ex secretário não possui autorização para isso, ministro do STF disse que o pedido desconsidera o “fato básico” do procurador habilitado. “O atravessamento de pleito autônomo desrespeita o profissional da confiança do arguido, configurando comportamento de duvidosa compatibilidade ética.”
Para que um advogado possa representar uma pessoa, ele deve ter um documento que o autorize a fazer isso.
Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, deu 48h para Anderson Torres se explicar sobre senhas inválidas para a PF acessar a nuvem de celular.