Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, divulgou nesta quinta-feira (27) a informação de que o presidente Lula vai assinar, até o dia 1º de maio, uma medida provisória para instituir o aumento de 2,95% do salário mínimo, elevando o valor a R$1.320.
A notícia foi divulgada por Marinho no Palácio da Alvorada, após uma reunião do presidente com centrais sindicais, da qual também participaram os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Esther Dweck(Gestão e Inovação em Serviços Públicos), e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência).
Estiveram na reunião com Lula os presidentes da CUT, Sérgio Nobre, da Força Sindical, Miguel Torres, da UGT, Ricardo Patah, CTB, Adilson Araújo, da NCST, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, da CSB, Antonio Neto, e do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, João Inocentini, além do assessor do Fórum das Centrais Sindicais, Clemente Ganz Lúcio.
Perguntado se a medida depende do novo arcabouço fiscal, o Ministro do Trabalho respondeu que é “uma política permanente, depende de lei específica do salário mínimo. Se for aprovada, é o que vai valer. É uma proposta que depende da aprovação do Congresso Nacional”
Já sobre o novo arcabouço fiscal, projeto do governo que defende a mudança no regime fiscal para aumentar gastos e investimentos, Marinho afirmou que pressupõe que o arcabouço será aprovado.
“[Pressupomos] que o Congresso tenha sensibilidade de aprovar da forma que está sendo encaminhada”, afirmou.
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