Emissora de extrema-direita demite funcionário pró-russia

Imagem: Chip Somodevilla/Getty Images


A Fox News corta relações com sua estrela mais popular, Tucker Carlson, após monólogo pró-Rússia em 2022 durante invasão russa da Ucrânia. Carlson argumentou que Putin não deve ser considerado inimigo, mas sim aqueles que rotulam os americanos brancos de racistas, ensinam teoria crítica da raça nas escolas, enviam empregos para o exterior e impuseram bloqueios de Covid nos Estados Unidos. Em seu programa, Carlson criticou a imigração e os direitos LGBTQ + e pediu desculpas pela agressão de Putin. 

De acordo com o The Guardian, Tucker Carlson é uma figura difícil de classificar politicamente, mas tem sido criticado por seus comentários contra minorias raciais, médicos e políticos, professores e grandes corporações que transferem empregos para outros países. Ele também se opõe ao apoio dos EUA à Ucrânia. Embora alguns vejam sua retórica como propagando ideias fascistas, outros o veem como um defensor da “esquerda anti-guerra”.

No entanto, a ideologia russa é baseada em um nacionalismo militarizado, enquanto políticos e jornalistas da oposição são frequentemente presos ou assassinados. Além disso, a Rússia tem leis rigorosas contra a comunidade LGBTQ+ e sua guerra contra a Ucrânia é considerada genocida. Putin também se apresenta como defensor das tradições cristãs europeias contra ameaças como a “ideologia de gênero”. Ou seja, Tucker Carlson se encaixa perfeitamente na tradição fascista.

Rhyan de Meira: Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira
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