Preso desde janeiro, Anderson Torres e sua defesa têm vivido um embate com o STF para a revogação da sua prisão, alegando uma piora no seu quadro emocional e o aumento de pensamentos suicidas. No entanto, a situação do ex-ministro de Justiça de Jair Bolsonaro ainda pode piorar.
De acordo com o Metrópoles, existe um processo administrativo em andamento na Polícia Federal que pode levar à suspensão do salário de Torres como delegado da PF em poucas semanas. Este tipo de suspensão já foi adotado em casos de outros agentes alvos de investigação, antes de qualquer condenação.
A situação preocupa a família do ex-ministro, não apenas pelo agravamento que a notícia pode causar no seu psicológico, mas, também, pelo financeiro. Sua ex-mulher, Flávia Torres, foi exonerada do cargo comissionado que ocupava na Câmara Legislativa do DF e, agora, recebe menos que no emprego anterior.
Torres está preso desde 14 de janeiro, a suspeita é que o ex-ministro de Bolsonaro tenha sido facilitado as invasões dos Três Poderes. Ele iria depor na última segunda (24) para esclarecer um suposto pedido feito à PF e PRF para que interferissem no fluxo de eleitores no dia do segundo turno das eleições.
Paulo
27/04/2023 - 21h25
Pra isso, tinha estabilidade, ou seja, capacidade de resistir ao assédio de políticos e servidores de hierarquia superior e manter-se no cargo de forma mais ou menos segura – como fizeram os auditores da Receita no caso das joias em Cumbica. Pra isso o instituto foi criado, ao contrário do que pensam os leigos e o público em geral, i. é., para garantia do serviço público e não do servidor…Se perder o cargo, esse infeliz é capaz mesmo de se matar, pois o que se sofre para passar num concurso e obter uma vida digna e minimamente confortável não pode ser subestimado. Perder essa conquista é um desastre na vida pessoal e social que pode produzir uma tragédia. Que Deus o ajude, já que ele mesmo não soube fazê-lo!
João Ferreira Bastos
27/04/2023 - 11h39
Piu Piu tem que cantar
canta Piu Piu, canta