João Paulo Rodrigues cobra reforma agrária e fala sobre a inconstitucionalidade da CPI que será realizada contra o movimento
O movimento social que procura articular, articular e organizar e organizar os trabalhadores rurais, vive conflito com o governo, devido à pressão do agronegócio, ligado ao Ex-Presidente Jair Bolsonaro, em cima de Lula.
Na última quarta-feira,26, o Presidente da Câmara, Arthur Lira, PP, leu requerimento para abertura de uma CPI com intuito de investigar o MST.
Em entrevista à Folha, o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues, nega que haja uma mudança de tática do movimento sob Lula e afirma a autonomia em relação ao governo.
Para João, não há nada que justifique a criação da CPI. “Nossas ações estão dentro do marco na democracia. Se o Congresso reafirmar essa CPI, será uma política rígida. Nós vamos judicializar junto ao Supremo Tribunal Federal porque ela é inconstitucional.”
Líder acha que Lula está fraco no Governo Federal e confia que PT, PSOL, PC do B e PSB vão lutar para não ter CPI.
Além disso, o coordenador do movimento social, falou sobre as ocupações que irritaram o governo.
“Fizemos um número muito menor para não ter embates com os fazendeiros nem querer provocar a direita.” disse, joão.
Quando perguntado sobre ocupações em Suzano e na Embrapa, o lider disse que “Suzano ocupa terras públicas do governo que deveriam ser destinadas à reforma agrária. No caso da Embrapa, são 2.000 hectares abandonados há mais de seis anos.”
E completou: “Estamos questionando o Estado sobre terras do governo federal que são improdutivas.”
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