Xi Jinping conversa com Zelensky dias após visita de Lula a China

Ludovic Marin/Pool via Reuters | Serviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/Divulgação via Reuters

Ainda nesta quarta-feira, 26, o presidente da China, Xi Jinping, conversou por telefone com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O líder chinês corroborou com o posicionamento do presidente Lula ao dizer que o diálogo e as negociações são a única saída para a crise na Ucrânia e lembrou que ninguém vence uma guerra nuclear.

Já o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do governo chinês, Hua Chunying, confirmou a informação pelo Twitter e deu detalhes sobre a conversa entre os dois. “A China é consistente e clara em sua prontidão para desenvolver relações bilaterais com a Ucrânia”, disse.

“Os dois lados precisam levar adiante a tradição de respeito mútuo e sinceridade e levar adiante a parceria estratégica China-Ucrânia. Na crise da Ucrânia, a China sempre está do lado da paz. Sua postura central é facilitar as negociações para a paz. Tudo o que a China faz é honesto” destacou.

“O diálogo e a negociação são o único caminho viável a seguir. A China não criou a crise da Ucrânia, nem é parte da crise. Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e um grande país responsável, a China não ficaria de braços cruzados, nem colocaria óleo no fogo, muito menos exploraria a situação para ganhos próprios”, emendou.

“Espera-se que todas as partes reflitam seriamente sobre a crise na Ucrânia e explorem conjuntamente maneiras de trazer paz e estabilidade duradouras à Europa por meio do diálogo. Com o pensamento racional e as vozes agora em ascensão, é importante aproveitar a oportunidade e criar condições favoráveis para a solução política da crise. A China forneceu vários lotes de assistência humanitária à Ucrânia e continuará fornecendo ajuda da melhor maneira possível. A China enviará o Representante Especial do Governo Chinês para Assuntos da Eurásia à Ucrânia e outros países para ter uma comunicação profunda com todas as partes sobre a solução política da crise na Ucrânia”, completa.

 

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