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Dissolução de Gabinete do Presidente Colombiano visa “repensar o governo”

Gustavo Petro, Presidente eleito na Colômbia apoiado por uma ampla coalizão, decide encerrar a coligação com os partidos Liberal e Conservador no país, definindo novos rumos para o governo. A decisão de Petro por pedir a renúncia de todo o seu gabinete tem base nas dificuldades enfrentadas pelo governo para aprovar reformas que vão de […]

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Reprodução: Hippopx

Gustavo Petro, Presidente eleito na Colômbia apoiado por uma ampla coalizão, decide encerrar a coligação com os partidos Liberal e Conservador no país, definindo novos rumos para o governo.

A decisão de Petro por pedir a renúncia de todo o seu gabinete tem base nas dificuldades enfrentadas pelo governo para aprovar reformas que vão de encontro com os ideais dos partidos tradicionais, os quais cortou relações.

O atual presidente, ex-guerrilheiro colombiano, derrotou nas urnas uma tradição histórica, tornando-se o primeiro líder de esquerda eleito como chefe do executivo do país. Dessa forma, mesmo que apoiado por grande coalizão, Petro enfrenta dificuldades de governabilidade por ter formado seu governo inicialmente com partidos mais tradicionais de centro e direita.

Em comunicado no Twitter, ele falou em “repensar o governo”, externando o desejo de reorganização dos componentes do governo.

Em outra declaração, o Presidente enfatiza a dificuldade enfrentada: “Como vamos fazer para cumprir o Acordo de Paz [com as Fac] se os instrumentos legais forem cortados pelo Congresso, contrariando o programa do Governo?”

Essa não é a primeira turbulência do governo. Há dois meses Alejandro Gavíria, então Ministro da Educação, María Isabel Urrutia, Ministra do Esporte, e Patricia Ariza, Ministra da Cultura, também deixaram o governo. Gavíria declarou publicamente não estar de acordo com as reformas propostas pelo novo governo, enquanto as duas outras ministras deixaram os cargos por outros motivos.

As mudanças na gestão de Saúde da Colômbia, razão da saída de Gavíria, que já havia sido Ministro da pasta entre 2012 e 2017, passaram por um teste na última terça (25), onde o texto que propõe as reformas foi aprovado para discussão. No entanto, essas ideias encontram-se em estágio inicial.

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EdsonLuíz.

26/04/2023 - 15h26

O Gustavo Petrus, da Colômbia, e mais ainda o Gabriel Boric, do Chile, são ideológicos à esquerda mas são democráticos e são presidentes maravilhosos; como a Ângela Merkel, da Alemanha, ideológica à direita e maravilhosa.

Aqui no Brasil o equivalente aos três é o João Amoedo, à direita, e o Roberto Freire, à esquerda. Só que tanto Roberto quanto João, infelizmente, não têm expressão eleitoral para disputarem a presidência.


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