(Xinhua) – Aqueles que realizaram a modernização não devem derrubar a ponte ou bloquear o caminho de outros países para ela e não devem reprimir, conter ou parar outros países que escolhem um caminho diferente para a modernização, disse o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, nesta sexta-feira.
Qin fez as observações ao discursar na cerimônia de abertura do Fórum Lanting sobre a Modernização Chinesa e o Mundo.
A China defenderá o direito ao desenvolvimento de todos os países com maior determinação, garantiu Qin, acrescentando que a modernização é um direito inalienável de todos os países, em vez de um privilégio reservado a poucos.
Ele ressaltou que a China não tem intenção de se envolver em uma competição de grandes potências. “O que estamos defendendo firmemente é nossos próprios interesses de desenvolvimento e o direito do povo chinês de buscar uma vida melhor”, salientou.
Qin destacou que a China respeita o caminho de modernização escolhido pelos povos de outros países e se opõe às tentativas de criar confronto ideológico e uma nova Guerra Fria, à interferência nos assuntos internos dos outros e à imposição da vontade de alguém sobre os outros.
A China está comprometida com a direção certa da globalização, se opõe às tentativas de construir muros e barreiras e pressionar pela dissociação e corte das cadeias de suprimento e se opõe a sanções unilaterais e pressão máxima, explicou Qin.
A China está fazendo o máximo para garantir o funcionamento estável e regular das cadeias industriais e de suprimento, para que a globalização econômica e a modernização de todos os países possam avançar em conjunto e se complementar, completou ele.
EdsonLuíz.
26/04/2023 - 10h10
A China sabe que enquanto ela estiver sob Xi Jiping o mundo democrático não pode manter a ajuda, inclusive com transferência de tecnologia, que foi dada durante 45 anos e que a truxe até aqui.
Mais para a frente, se a China entended que precisa não ameaçar soberanias e que modernização de verdade é tornar-se progressista, claro que a colaboração volta.
Mas Lula está assustando no apoio descarado que tem dado a estas ditaduras todas.