Governo e indústria trabalham juntos em meio a restrições de exportação de tecnologia dos EUA
Fornecedores chineses de chips, Guangzhou, e fundos apoiados pelo estado planejam gastar cerca de 50 bilhões de yuans (US $7,26 bilhões) para fortalecer a cadeia de suprimentos doméstica, já que os EUA restringem as exportações de tecnologia.
Como as importações de máquinas de fabricação de chips estrangeiras diminuíram devido às restrições dos EUA, as empresas chinesas que produzem equipamentos e materiais para fabricação de chips ganharam visibilidade, auxiliadas por subsídios e investimentos sob os auspícios da iniciativa Made in China 2025 do governo.
O Naura Technology Group, principal fabricante de dispositivos de fabricação de chips da China, faturou 14,6 bilhões de yuans em receita no ano passado, mais de seis vezes o valor de 2017. produtos para gravura.
Pequim planeja mais apoio às empresas domésticas devido à crescente rivalidade com Washington. A especulação gira em torno de um pacote no valor de 1 trilhão de yuans ou mais.
“Indústrias upstream e downstream trabalharão juntas em inovação, acelerando os esforços para uma autossuficiência no estilo chinês em semicondutores”, disse Wei Shaojun, professor da Universidade de Tsinghua, consultor de políticas de semicondutores.
A China ficou em primeiro lugar no mundo em vendas de equipamentos para fabricação de chips pelo terceiro ano consecutivo em 2022, apesar de uma queda de 5%, relata o grupo industrial SEMI. Espera-se que a demanda cresça em 2023, especialmente porque os fabricantes de chips chineses antecipam novas restrições de exportação americanas. A SMIC planeja um nível de investimento semelhante em 2023 e em 2022.