Após ação de Alexandre de Moraes e liberação da íntegra das imagens dos ataques de 8 de janeiro no Palácio do Planalto, STF e Congresso, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) vem sofrendo baixas sequenciais.
Na quarta (19) o General Gonçalves Dias, então Ministro do GSI, pediu para deixar o cargo, assim como seu imediato, Ricardo Nigri. Na quinta (20), outros dois funcionários também tiveram suas saídas oficializadas.
A pasta enfrenta desgaste por conta das alegações de omissão nos atos golpistas de janeiro e, inclusive, de ajuda aos responsáveis pelos atos. Esse foi o motivo que levou G. Dias a pedir o afastamento. Segundo Ricardo Capelli o General se afastou para evitar “desgaste”.
Hoje foi a vez do Chefe do gabinete do GSI a pedir o afastamento e ter sua saída oficializada por Capelli. Ele era um coronel da reserva, que ocupou o cargo nos governos de Temer e Bolsonaro. A saída do coronel é a 5º baixa da pasta em uma semana.
Capelli já havia declarado que o GSI atravessaria mudanças: “O GSI é um órgão de Estado. Se eventualmente alguns servidores cometeram desvios funcionais, os desvios serão apurados. A sindicância vai até 30 de maio. Eu determinei a antecipação do resultado final da sindicância. Em paralelo, há inquérito na PF e no STF apurando a conduta de todos, servidores civis e militares”.
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