A visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Agrishow, maior evento brasileiro do agronegócio, em Ribeirão Preto, prevista para a próxima segunda-feira (1º), gerou mal estar com o governo Lula e deve afastar o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, do evento.
Principal referência em tecnologia agrícola na América Latina, a Agrishow contava com o ministro na abertura, mas um encontro nesta terça-feira (25) entre a direção da feira e Fávaro terminou em impasse. O ministro foi informado da participação de Bolsonaro na feira e que isso poderia causar algum tumulto ou constrangimento.
Esse fato desagradou ao ministro e é possível que não haja representantes do governo federal não só na abertura, mas em nenhum dia da Agrishow. Havia a expectativa de que Fávaro anunciasse linhas de crédito para o agronegócio e desse detalhes da elaboração do Plano Safra 2023/24, que deve ser anunciado em junho.
O convite para Bolsonaro visitar Ribeirão partiu do presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, Paulo Junqueira, que também preside a Associação Rural de Ribeirão e é vice-presidente da Assovale (Associação Rural Vale do Rio Pardo).
O ruralista afirmou ainda que há um ranço do setor com o governo Lula pela aproximação com o líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) João Pedro Stedile e que “acima de 90% apoia o ex-presidente”. “Ele [Stedile] lidera um grupo terrorista”, disse.
Desde o início da manhã desta quarta, a Agrishow tentou desfazer o mal-estar em nota: “Para a direção da Agrishow, o ministro vem realizando um ótimo trabalho com muita competência para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro e sua participação na feira é muito importante para todo o setor”, diz a nota.
Enquanto uma parte defende a presença por entender que o ex-presidente foi importante para o setor e é apoiado pela maioria dos ruralistas, outra avalia que o agronegócio precisa do governo federal e apoiar a oposição não seria inteligente.
carlos
26/04/2023 - 18h32
O picareta do bolsonaro, mandrião, dos mandrião de São Paulo, que veio do Rio prá São fazer palhaçada, o povo de São é refém de um governador que não presta pra o presta pra SãoPaulo.