Depois de 4 anos de espera, o cantor e compositor Chico Buarque recebe, nesta segunda-feira (24), o Prêmio Camões. A láurea, que é uma das mais importantes da literatura portuguesa, foi dada ao músico em 2019, mas precisou esperar o fim do mandato de Jair Bolsonaro para ser entregue ao artista.
Uma das exigências da entrega do prêmio ao laureado é a assinatura dos chefes de Estado de Portugal e do Brasil – a qual Bolsonaro se recusou a realizar. À época, o ex-presidente chegou a brincar que Chico Buarque receberia o prêmio “até 2026”, insinuando um segundo mandato.
Além da recusa de Jair Bolsonaro, as restrições impostas pela pandemia de covid-19 atrasaram a entrega a outros três vencedores do prêmio.
Em sua viagem a Portugal, o presidente Lula tirou o atraso do prêmio de Chico e confirmou presença na entrega do prêmio ao cantor, que acontece nesta segunda, às 16h (12h no horário de Brasília), no Palácio Nacional de Queluz, em Sintra.
O ganhador do prêmio recebe 100 mil euros (R$ 555 mil), metade do valor é subsidiado pela Fundação Biblioteca Nacional, entidade vinculada ao Ministério da Cultura. A outra metade é paga pelo governo português.
Alexandre Neres
24/04/2023 - 22h38
Eis como o brilhante jornalista Florestan Fernandes Jr. se referiu à patuscada do personagem liliputiano Roberto Freire:
“Em 2017, a entrega do Prêmio Camões ao escritor Raduan Nassar, autor de romances que marcaram a literatura brasileira contemporânea como: ‘Lavoura Arcaica’ e ‘Um copo de cólera’, foi marcada por mais um vexame internacional. Raduan, em seu discurso, criticou o golpe de 2016 que depôs a presidenta Dilma Rousseff. Disse que, infelizmente, nada era tão azul no Brasil e que vivíamos em tempos sombrios, com invasões de escolas de ensino médio e violência contra a oposição democrática que se manifestava nas ruas. A resposta, de maneira deselegante e grosseira, veio do então ministro da Cultura, Roberto Freire, que defendeu o impeachment de Dilma e afirmou que era fácil para Raduan fazer protesto em governo democrático como o de Temer. A fala foi interrompida várias vezes pelas vaias dos convidados. “
Nelson
24/04/2023 - 22h21
Eu até cheguei a ver com bons olhos o discurso de Freire quando ele estava à frente do PCB. Mas, após ele fazer como muitos, renegar seu passado e se tornar um arrivista dos mais abjetos – chegou a se dispor a ser ministro de um governo golpista, corrupto e entreguista -, “peguei nojo” incontornável.
Nelson
24/04/2023 - 22h13
Ver o grande, genial, Chico Buarque recebendo o merecido prêmio e a detonar Bolsonaro sem dó no discurso, não tem preço.
Saber que os direitistas/bolsonaristas devem estar babando de raiva, cuspindo marimbondos, com isso, não tem preço.
EdsonLuíz.
24/04/2023 - 19h33
▪Em todo lugar que está escrito “cerimônia”, leia sem me corrigir; já nos lugares em que “cerimônia” está grafada com ‘s’…
Ten erro que é porque eu escrevo correndo em um aparelho com o vidro todo todo quebradinho e não vejo as letrinha e também porque eu não uso corretor de texto.. Mas há os erros também que aparececem porque eu não sei mesmo e por isso errei.
Me perdoem os errinhos que Jesus salva vocês. Ou, se forem não religiosos como eu, nem Cristo salva. Mas me perdoem!
EdsonLuíz.
24/04/2023 - 17h06
■Chico Buarque, um petista educado; escritor Raduan Nassar, militante da má educação.
▪Roberto Freire, Ministro da Cultura que fez a educada entrega do prêmio literário a Raduan Nassar, após o escritor fazer uma estridente e desequilibrada manifestação de má educação ná cerimônia::
“Quem fala o que quer, ouve o que não quer!”.
Sigam o fio abaixo, os que quiserem fazer esta gentileza.
EdsonLuíz.
24/04/2023 - 16h48
■Chico Buarque recebeu um prêmio literário. Cabe à instituição que concede o prêmio fazer a entrega da premiação.
Civilizadamente isto aconteceu só agora, com anos de atraso, com a entrega do merecido prêmio finalmente a Chico Buarque.
Lula estava na entrega.
O atraso na entrega da premiação a Chico Buarque se deu porque o presidente Jair Bolsonaro se negou a assinar a entrega do prêmio.
Foi incivilizado, Jair Bolsonaro!
Bolsonaro misturou seu ideologismo chifrin e panaca com o rito e a cerimônia civilizada que ele deveria cumprir e que Chico Buarque, que é conhecidamente civilizado, também cumpriria.
■Incivilidade de mesma natureza que a de Jair Bolsonaro em relação à premiação literária dada a Chico Buarque também aconteceu anteriormente. Foi igualmente uma incivilidade inspirada por ideologismo rastaquera e babaquice. E olha que, inacreditavelmente, aconteceu de forma ainda muito mais afrontosa e barulhenta que a incivilidade de Jair Bolsonaro.
■Foi assim:
▪O escritor Raduan Nassar também foi agraciado com premiação, que seria entregue aqui no Brasil.
O incubido do rito e cerimônia de entrega da premiação literária a Raduan Nassar foi o Ministério da Cultura, e na época o Ministro da Cultura era Roberto Freire.
O escritor Raduan Nassar tem ligações com o PT.
À época da entrega da premiação, o governo anterior, da presidenta Dilma, havia cometido uma série de crimes de responsabilidade fiscal, sendo entre muitas a mais grave a falsificação do Orçamesnto, tanto da execução como do registro do Orçamento, crimes cometidos para mascarar rombos gigantescos nas contas públicas criados pelos governos do PT.
O que aqueles governos do PT fizeram precisava de punição e Dilma foi punida e teve seu mandato abreviado por um processo de impeachment conduzido de forma absolutamente legal.
Tanto o julgamento de Dilma foi legal que a sessão plenária de votação do impeachment –quando os deputados e senadores funcionam não como parlamentares, mas como juízes em um tribunal e a sessão de julgamento do impeacment não é presidida pelo Presidente do Congresso e sim pelo presidente do STF (afinal, é um julgamento de um/uma president@).
A sessão final foi presidida pelo Ministro Ricardo Lewandoviski!
Ricardo Lewandoviski, todos sabem, é mais um destes petistas sem carteirinha. E a sessão de julgamento da Dilma foi presidida por ele, Lewandoviski, ou seja, presidida pelo STF!
Dos deputados e senadores que caçaram o mandato da Dilma, centenas deles estiveram juntos com o PT, com Dilma e com Lula nas farras de gasto e de descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e se aproveitaram junto com o PT de gastanças que fingiam trazer crescimento, prosperidade, empregos, renda e salários maiores. E traziam! Só que era uma prosperidade de fantasia, porque estava sustentada por falsificação de orçamento e o problema desabaria sobre todo o Brasil, caindo mais sobre os mais pobres, como aconteceu, e nós estamos vivendo as consequências deste rombo fiscal até hoje, rombo agravado por Bolsonaro fazer quase a mesma coisa e que Lula está ameaçando repetir agora e por isso os juros futuros estão subindo.
Os cúmplices do PT na falsificação do orçamento estavam misturados com o PT nestes crimes, mas estavam mais misturados com o PT em outros crimes igualmente graves, que são os crimes de corrupção, que envovem desde Lula até Eduardo Cunha.
O PT se sentiu traido por seus cúmplices de falcatruas no impeachment de Dilma
Mas havia parlamentares sérios que também votaram pelo impeachment de Dilma. Poucos mais havia! Havia o sério senador Cristovão Buarque e o sério deputado Miro Teixeira, por exemplo. E havia o sério deputado Roberto Freire. Estes três, Cristóvam, Miro e Roberto Freire, sérios como sempre, não poderiam votar pela impunidade daquele governo que falsificava execução e registro de orçamento.
A constatação destes fatos que levaram à perda do mandato de Dilma não era só do Roberto, do Miro e do Cristóvan. Foi uma constatação do Tribunal de Contas, do Ministério Público e da Controladoria Geral da União.
Por que em vez de pedir desculpas o PT fica gritando que foi golpe?
▪Simples! O PT sempre quando grita é para enganar!
O PRÊMIO DO ESCRITOR RADUAN NASSAR E A INCIVILIDADE DOS BRUTOS.
-Ou:: Dos Gritos do PT.
▪Roberto Freire como Ministro da Cultura tinha que providenciar o rito e a cerimônia da entrega do prêmio literário a Raduan Nassar. Afinal, cabia a ele a entrega do prêmio ao escritor Raduam em uma cerimônia com seu devido rito civilizado.
■O que aconteceu em uma cerimônia que era para ser civilizada e que foi transformada em uma demostração de total falta de civilidade e má educação??
▪Preparada a cerimônua, cheque bancário da premiação devidamente preenchido e assinado pelo Ministro, marcada a data e todos educadamente convidados….
… Lá foram para a cerimônia o Dono da Casa, Roberto Freire, no seu papel que estava de ser o Ministro da Cultura e, portanto, anfitrião, e o Escritor Raduan Nassar, o laureado com o prêmio e a quem foi concedida a gentileza de se acompanhar de inúmeros convidados que seriam educadamente recebidos na cerimônia, e foram.
Todos foram civilizados?
Todos cumpriram educadamente o rito na casa do anfitrião, que naquele momento cumpria a missão oficial de entregar um prêmio devido ao laureado?
▪Não! Parte dos que estavam na cerimônia não foram nada civilizados.
Houve, durante aquela serimônia de entrega de prêmio literário que era para ser educadíssima e civilizadíssima, uma demostração abusada de que é capaz parte das pessoas com quem se trata, quando elas mostram seu caráter!
O escritor Raduan Nassar, estando na casa do anfitrião incumbente de fazer a homenagem e entrega oficial do prêmio, após receber o prêmio passou ao discurso.
Um discurso sobre seu trabalho como escritor?
▪Não!
Um discurso como um brasileiro premiado?
▪Não!
Um discurso educado e civilizado de agradecimento pela entrega do prêmio ali nas dependências do anfitrião dono da casa, o Ministro da Cultura?
▪Não!
Essa gente inciviluzada não é capaz de civilidade nem mesmo nestes momentos limites!
Raduam Nassar tramou uma armadilha para Roberto Freire, que como Ministro da Cultura ali estava como anfitrião educado para lhe entregar o prêmio literário.
▪Raduam Nassar levou como convidados que gentilmente lhe foi autorizado se acompanhar uma trinca bem desordeira e vândala (está aí para os que acham que vandalismos não devem ser punidos).
Entre os vândalos que Raduam Nassar levou, inacreditavelmente estavam filósofos e sociólogos filiados ao PT.
O escritor Raduam, ao arrepio de toda civilidade e educação da cerimônia oficial na casa do anfitrião educadíssimo, passou a fazer um discurso abusadíssimo de condenação à perda de mandato da Dilma e a esbravejar xingando muitíssimo. Nada do discurso do escritor tinha a ver com a educada cerimônia de entrega de seu prêmio literário. Aquela manifestação tramada que o escritor Raduan Nassar e os seus convidados fez foi parte da arapuca armada contra Roberto Freire, em um ato deseducadíssimo e incivil em uma serimônia de cultura.
E um ato covarde!
Roberto Freire ouviu pacientemente.
Ao término da incivilidade, esbravejamentos descabidos e má educação do escritor Raduan Nassar e dos outros petistas, Roberto Freire se levantou e, com sua experiência de décadas de microfone, começou a fazer o desagravo da cerimônia educada que organizou para a entrega do prêmio ao desequilibrado escritor Raduan Nassar..
Roberto Freire, no desagravo da cerimônia, começou a falar com o escritor e com os petistas assim….
….▪”Quem fala o que quer, houve o que não quer!”.
E prosseguiu no desagravo da cerimônia que foi maculada pela má educação e incivilidade do próprio escritor laureado e pelos seus convidados tão gentilmente aceitos e educadamente recebidos.
Edson Luiz Pianca.
edsonmaverick@yahoo.com.br
Tony
24/04/2023 - 13h05
4 naos…?? Chiquinho vive em simbiose com o escroto do Rato da Republica ha muitos anos…kkkkkkkk
Edu
24/04/2023 - 11h50
Excelente texto, Neres.
Parabéns!!!!
Alexandre Neres
24/04/2023 - 11h33
Depois da recusa de salnorabo em assinar o Prêmio Camões de Literatura, o mais importante da língua portuguesa, Chico irá finalmente recebê-lo das mãos de Lula, um Presidente que faz jus ao cargo. Na época, Chico, via redes sociais, pronunciou-se assim: “A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um 2º Prêmio Camões”.
Contudo, há outro injustiçado que mereceria desagravo semelhante, vencedor do Prêmio Camões em 2016 que proferiu um discurso duro contra o golpe sofrido por Dilma. Raduan Nassar, que inclusive doou uma grande fazenda da sua família para a universidade pública. Assino embaixo as palavras do jornalista Leandro Fortes:
“Pela coragem de dizer o que disse, naquele ano subsequente ao golpe de 2016, Raduan Nassar foi destratado por Roberto Freire. Trata-se de uma das figuras mais repulsivas da política nacional, uma espécie de ex-comunista de anedota que, ao abandonar o PCB, em 1992, dedicou-se a afundar em um pântano de adesismo de baixa extração até chegar, atualmente, ao comando do Cidadania, um pequeno covil de direita sem brilho nem relevância política.
Freire fez uma defesa esdrúxula do governo de Temer, desrespeitou a presença do premiado e do embaixador de Portugal, e ainda bateu boca com a plateia, antes de abandonar o evento, vaiado.
Raduan Nassar, por tudo que fez e representa, merecia, como Chico Buarque, uma segunda chance, em Lisboa, de receber o Prêmio Camões das mãos de um presidente de verdade.”