Menu

Eleitores de Jair Bolsonaro se dividem sobre ataques em escolas

Recentemente foi publicado o primeiro relatório do Monitor da Extrema Direita (MED) que é realizado pelo realizada no pelo Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação (INCT), baseada em grupos focais no WhatsApp. O MED utiliza metodologia desenvolvida pelo Laboratório de Estudos da Mídia e Esfera Pública (LEMEP), sediado no IESP-UERJ. A pesquisa ocorreu […]

3 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
Reprodução

Recentemente foi publicado o primeiro relatório do Monitor da Extrema Direita (MED) que é realizado pelo realizada no pelo Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação (INCT), baseada em grupos focais no WhatsApp. O MED utiliza metodologia desenvolvida pelo Laboratório de Estudos da Mídia e Esfera Pública (LEMEP), sediado no IESP-UERJ.

A pesquisa ocorreu entre 3 e 19 de abril com 36 participantes entrevistados que foram separados em dois grupos que foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões do momento. Todos os entrevistados foram eleitores de Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022 e divididos entre aqueles que aprovam (G1) e aqueles que reprovam (G2) os ataques de 8 de janeiro de 2023 aos edifícios da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Entre os eleitores que aprovam os ataques realizados no 8 de janeiro, há um consenso de que “a negligência dos pais e a propagação de ideias extremistas presentes em jogos virtuais são consideradas as principais causas da onda de violência em escolas. A maioria do grupo expressou desaprovação em relação à proibição de divulgação de vídeos e nomes dos criminosos em redes sociais, argumentando que isso equivale a censura e uma violação do direito à informação”.

Já entre aqueles que reprovam os ataques do 8 de janeiro, “o PT e partidos de esquerda foram acusados de responsabilidade pelos atos, uma vez que defendem e “vitimizam” os criminosos. Vídeo games e internet também foram citados como motivadores dos atos de violência. A maioria do grupo apoiou a decisão de limitar informações sobre atos violentos nas redes sociais, compreendendo a efetividade da ação.”

Vale ressaltar que recentemente um relatório realizado por pesquisadores da área da educação, como Daniel Cara e Mírian Abramovay revelou que boa parte dos ataques em escolas é motivado por grupos de extrema direita nas redes sociais, além disso, é consenso entre vários pesquisadores que o neonazismo também é um fator determinante para a radicalização dos criminosos que cometem tais atos hediondos.

Veja o relatório completo clicando aqui.

Apoie o Cafezinho

Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

Mais matérias deste colunista
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Edu

23/04/2023 - 13h21

Existem dois tipos de estúpidos, de safados, de vermes: os fascistas e os antipetistas

Kleiton

23/04/2023 - 12h03

“…os fascistas e os anti fascistas”.

Kleiton

23/04/2023 - 12h02

Existem dois tipos de fascistas…os fascistas e os fascistas.


Leia mais

Recentes

Recentes