O voto do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes aponta para relação entre as provas reunidas sobre os autores intelectuais dos ataques de 8 de janeiro com as coletadas em duas investigações: os inquéritos das fake news e das milícias digitais.
As investigações já miram parentes de Bolsonaro, como seus filhos Eduardo (PL-SP) e Flávio (PL-RJ) e aliados como os deputados Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP) e Otoni de Paula (MDB-RJ).
Moraes, ao indicar a relação dos casos, em especial com o inquérito das milícias digitais, sinaliza que, para apontar Bolsonaro como um dos autores intelectuais dos ataques do começo do ano, vai se valer de todas as provas colhidas desde 2019.
Moraes foi o primeiro a votar, no dia 18, pela aceitação das denúncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da República —o julgamento está com maioria formada, por 8 votos a 0, e vai até segunda-feira (24).
O ex-presidente deve prestar depoimento nesta quarta-feira (26) no inquérito aberto pela Polícia Federal para apurar as invasões aos prédios dos Três Poderes. Ele é alvo de uma das quatro investigações abertas, a que mira os autores intelectuais dos ataques.
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