O senador Renan Calheiros, que foi relator da CPI da Covid e cotado para integrar a CPMI do Golpe, demonstrou que não se encontrado empolgado com a possível instalação da comissão.
“Defendi a CPI pelo Senado, mas aí o governo entendeu que não seria o caso. Teríamos mais bom senso, serenidade, questionamento, complementação da investigação. A CPI mista geralmente tem temperatura elevada, do ponto de vista dos embates, e produz menos”, disse o emedebista a Folha de S. Paulo.
Desde que os terroristas bolsonaristas destruíram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, Calheiros foi um defensor de uma CPI no Senado para investigar a balbúrdia dos apoiadores de Jair Bolsonaro.
Por sua vez, o Palácio do Planalto avalia que a CPI poderia prejudicar o andamento de agendas mais importantes no Congresso.
A instalação da CPI é defendida arduamente apenas pela oposição bolsonarista, que tenta sem sucesso transferir a responsabilidade dos ataques para o Governo Lula.
EdsonLuíz.
22/04/2023 - 12h32
Os dois lados inicialmente foram contra a CPMI. Lulistas e bolsonaristas não queriam apuração!
Para mim os lulistas foram os mais incoerentes porque afirmavam e afirmam que o “08” foi tentativa de golpe, que foi terrorismo e que tudo foi muito grave.
Tudo foi muito sério mesmo! Mas o PT não bate esse bumbo de verdade, na medida em que não quis apurar para esclarecer os fatos, documentar e punir.
Só os democratas do Congresso, inicialmente, quiseram uma CPMI para apurar o “07 de Janeiro”. São estes parlamentares realmente comprometidos com a democracia que devem compor a CPMI, e não os bolsonaristas e os lulistas, que só vão tumultuar, como sempre. E Renan Calheiros é um que não pode! Até por serenidade, produtividade e verdade nas apurações.
Acho que o melhor nome para presidir a CPMI é o senador Alessandro Vieira. E a senadora Soraya Thronicke deve estar na Comissão, por ter sido ela, em nome dos democratas, quem originalmente propôs a CPI.