País enfrenta grave crise econômica com disparada do dólar e teme um colapso na economia.
A nova subida do dólar, inflação acima dos 100% nos últimos 12 meses e a maior seca do país desde 1929 são fatores para criarem uma grave instabilidade no governo. Diante dessa série de problemas, Fernandez anunciou que não disputará a reeleição marcada para o dia 22 de outubro.
A Argentina vive um trauma de repetir o que aconteceu nos anos de 2001 e 2002, na qual, o país sofreu com a maxidesvalorização do peso argentino provocou a renúncia do então presidente Fernando de la Rúa no meio do mandato. E esse trauma impacta no pleito que deve acontecer em cerca de 6 meses.
— Passam os anos, e as crises não se resolvem. A Argentina está apoiando a seca mais grave desde 1929, e 30% de nossa produção (agropecuária) se perdeu — afirmou Fernández recentemente.
Além disso, devido à seca, o país usou os dólares previstos para chegar até a eleição, com intuito de segurar os preços da moeda norte-americana, que já ultrapassou 400 pesos.
— “A seca nos deixou sem os dólares que tínhamos previstos para chegar até a eleição. Hoje nossa economia está sem âncora”, disse o Ministro da economia argentino Sergio Massa.
Os nomes de Fernández e do ex-presidente Mauricio Macri não estão entre as opções para o pleito que deverá acontecer no dia 22 de outubro.