Em evento no Mato Grosso, ex-presidente reclamou que querem vê-lo ‘esquecido’
Publicado em 22/04/2023 – 14h54
Por Redação – São Paulo – SP
Brasil de Fato — O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria apavorado com a decisão do ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de manter a prisão de Anderson Torres, que foi ministro da Justiça em seu governo. A decisão foi tomada pelo magistrado na última quinta-feira (20).
De acordo com o site UOL, Bolsonaro teria confessado a pessoas próximas seu medo de que Moraes esteja prorrogando a prisão de Torres para forçá-lo a falar contra o ex-presidente, principalmente no inquérito dos ataques terroristas de 8 de janeiro deste ano.
Bolsonaro é esperado na Polícia Federal na próxima quarta-feira (26) para depor sobre o 8 de janeiro. Na última terça-feira (18), Moraes votou, no STF, pela abertura de ação penal contra 100 acusados de participar dos ataques golpistas que causaram destruição nas sedes dos Três Poderes.
Para aliados de Bolsonaro, o magistrado sinaliza que não poupará esforços para que as investigações alcancem o ex-presidente. Em seu voto, Moraes lembrou que há relação do ex-presidente com pessoas investigadas por estimularem o terrorismo no 8 de janeiro e ressaltou os inquéritos que apuram a produção de fake news e a formação de uma milícia digital.
Em evento do Movimento Conservador de Lucas do Rio Verde (MT), na última sexta-feira (21), Bolsonaro reclamou que adversários políticos querem que seu governo seja “esquecido”.
“É muito importante a gente não deixar o que foi plantado nos últimos quatro anos ser esquecido. Parabéns ao Cattani (deputado estadual pelo PL-MT), a Amália (deputada federal pelo PL), a vocês que votaram neles. Um país rico. Tentam que eu seja esquecido por parte da política brasileira. Temos muita esperança que o Brasil brevemente voltará ao seu eixo normal com o expurgo daquelas pessoas que nunca nada fizeram pela nossa pátria”, afirmou o ex-presidente.
Edição: Thales Schmidt
Stalingrado
22/04/2023 - 15h52
Agora é aguardarmos a prisão do chefe da familicia, faltará, no entanto, punir os responsáveis nas FFAA.